segunda-feira, dezembro 12, 2016

12 de dezembro # Aniversário de Mogeiro # 55 anos.









O Município de MOGEIRO completa (12/12/2016), 55 anos de emancipação política.

Desejamos que as conquistas da comunidade sejam sempre crescentes, demonstrando que somos nós que fazemos o amanhã e que nossa perseverança é a luz que ilumina o caminho rumo a uma MOGEIRO cada vez melhor.

Viva Mogeiro! Viva o povo de Mogeiro!
'Prefeito Antonio Ferreira'

--- Mogeiro é um município brasileiro localizado na microrregião de Itabaiana, estado da Paraíba. Sua população em 2013 foi estimada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 13.349 habitantes, distribuídos em 219 km² de área. 

TOPÔNIMO: 
Recebeu o nome de um riacho que corta suas terras, "Riacho de Mogeiro", cuja significação ainda não foi descoberta, apenas existem hipóteses a esse respeito. A primeira diz vir do substantivo masculino "Mugeiro", que significa espécie de águia que pesca mugens; a segunda supõe vir do vocábulo indígena "mong-eir", que significa mel pegajoso. Outra versão para a origem do nome da cidade refere-se aos monges que habitavam a região. Nas suas moradias, conservadas até a metade do século passado, celebravam-se missas, realizavam-se batizados, casamentos e novenas. E os moradores diziam: "vamos para os monges", "para casa dos monges", "para o mosteiro" e, finalmente, "Mogeiro". Há quem diga que os monges residiam nas proximidades de uma pedra denominada Pedra do Convento e a origem do nome vem da junção dos nomes Monge + Lajeiro[ = Mongeiro, depois Mogeiro. Essa é a versão mais comum e conhecida pela população. 

HISTÓRIA
A região onde se situa o município era primitivamente habitada pelos índios Cariris. O primeiro registro de posse foi requerido em 11 de maio de 1758, por Manoel Pereira de Carvalho ao então Governador da Província, José Henrique de Carvalho, que recebeu uma porção de terras situadas em Taipu, entre o rio Paraíba e o riacho Mogeiro, onde foi iniciada a colonização. Em 1856, através da Lei Provincial n° 210, foi criado o termo "Mongeiro de Baixo" (atribuído à Fazenda São João, hoje conhecida como Mogeiro de Baixo), pertencente a Ingá. Em 1874, pela Lei Provincial n° 569, foi criado o termo "Mogeiro de Cima" (atribuído a um povoado que surgira próximo a Mogeiro de Baixo), também pertencente a Ingá, e que pela Lei Provincial n° 512, de 5 de julho do mesmo ano, o tornou na Freguesia de Nossa Senhora das Dores. Pela Lei n° 612, de 5 de julho de 1876, foi criado o distrito de Mogeiro de Cima, vinculado à jurisdição de Ingá. Em 18 de maio de 1890, devido à grande influência do Conselheiro Manoel Faustino da Silva, a Lei n° 125 foi assinada pelo governador Venâncio Neiva, anexando o distrito ao município de Itabaiana, ao qual pertenceu até a sua emancipação. Até o ano de 1900, realizava-se uma feira livre em Mogeiro de Baixo, quando o subdelegado Henrique de Andrade Bezerra transferiu-a para o povoado de Mogeiro de Cima. Dado o seu desenvolvimento, Mogeiro de Cima passou a sede do município, cuja emancipação se deu pela Lei n° 2.618, de 12 de dezembro de 1961, desmembrado de Itabaiana, com a denominação de Mogeiro. Quanto a Mogeiro de Baixo, como é conhecido até hoje, passou à condição de bairro da cidade.

HISTÓRIA POLÍTICA: 
Com a emancipação do município, o primeiro prefeito nomeado como interventor foi Diomendes Martins da Silva. Na primeira eleição para prefeito, em 1962, foi eleito o Sr. José Benedito da Silveira, José Silveira, como era conhecido. A antecipação de sua posse, antes de expirar o prazo fixado pela Justiça Eleitoral para o prefeito em exercício, Diomendes Martins da Silva, deixar o cargo, constituía-se numa atitude arbitrária, mas ainda sim ele insistiu. Colocou uma mesa numa sala anexa a uma casa residencial, convocou seus vereadores, improvisou uma seção e empossou-se no cargo. Daí em diante, houve ameaças e descomposturas, culminando no seu assassinato em 7 de novembro de 1962. Do ponto de vista político José Silveira é lembrado até hoje e considerado a maior personalidade política do município. 

GEOGRAFIA: 
O município está localizado na zona fisiográfica da caatinga, na Mesorregião do Agreste Paraibano e na microrregião de Itabaiana, significando que o mesmo encontra-se inserido no semi-árido nordestino e na região chamada de polígono das secas. Sua área é de 219 km², representando 0,42% do território do estado da Paraíba. 

DISTRITO E COMUNIDADES: 
O território municipal é composto pelo distrito de Gameleira e suas principais comunidades são: Areal; Gavião; Pintado; Chã de Areia; Cabral; Granjeiro; Benta Hora; Tamanduá; Cumatí; Gaspar; Boa Vista; Estação; Juá; e Camurim.
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