quarta-feira, fevereiro 22, 2017

Professores denunciam sucateamento da UEPB e temem fechamento.




Preocupados com a possível demissão de 120 professores substitutos e do adiamento das novas turmas de maio para outubro, professores efetivos da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) reclamam do sucateamento da instituição, que a cada ano sofre com a redução orçamentária. O clima nos corredores dos oito campi da Universidade não é dos melhores. Professores, técnicos e alunos temem que a situação fique ainda pior do que a enfrentada atualmente. O presidente da Associação dos Docentes da Universidade Estadual da Paraíba (Aduepb), Nelson Júnior, disse ontem (21) que embora o sindicato não possa votar seus representantes estarão presentes na reunião marcada para o dia 7 de março, quando será decidida a demissão dos professores substitutos e o adiamento do semestre. “Nossa grande preocupação é fechar a UEPB, diante dessa situação caótica. Esses professores começam a voltar para suas cidades, perto de suas famílias, porque não há incentivo, não há reajuste há três anos”, declarou. Na avaliação da Aduepb, diante dos cortes sofridos pela instituição, o reitor Rangel Júnior deveria chamar a comunidade acadêmica para uma audiência pública e expor a realidade orçamentária da UEPB, mostrando que se continuar dessa forma, a Universidade vai fechar. “Tem que mostrar que o governador Ricardo Coutinho está quebrando a UEPB”, destacou. Segundo Nelson, os cortes devem atingir também servidores técnicos. A consequência direta das demissões e do adiamento do semestre, segundo Nelson, é para os estudantes, uma vez que a instituição terá 2,7 mil alunos a menos todo ano. “É uma medida que atinge toda a sociedade, sobretudo alunos vindos de escolas públicas, tendo em vista que hoje 50% das vagas são destinadas a esses estudantes”, afirmou o presidente da Aduepb. Em cinco anos, a UEPB terá perdido mais de 10 mil alunos, segundo ele. 

Corte no orçamento.
“Desde o início do governo de Ricardo Coutinho, em 2011, a UEPB passa por um processo de redução de recursos. No primeiro momento, o governador mudou a lei de autonomia e passou a reduzir o orçamento da UEPB em valores percentuais, mesmo aumentando o valor real”, declarou Nelson Júnior. Segundo o professor, para o ano de 2017 a Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) aprovou para a UEPB um orçamento de R$ 317 milhões (o executado em 2016 foi R$ 307 milhões). Este ano, contudo, ao apresentar o Quadro Demonstrativo de Despesa (QDD) do Orçamento do Estado, o governador apresentou o da Universidade com o valor de R$ 290,6 milhões, ou seja, com um corte de R$ 27 milhões. Considerando todos esses fatos, os professores da UEPB continuam em estado de greve desde a assembleia geral realizada em 7 de dezembro. Este mês, a categoria fez plenárias nos oito campi debatendo a possibilidade de greve, que será decidida em uma nova assembleia marcada para o dia 9 de março. 

Demissão de substitutos.
 Esta semana, o reitor Rangel Júnior revelou que a demissão dos professores substitutos e o adiamento do semestre letivos de 97 turmas de novos alunos de maio para outubro são as únicas medidas viáveis para tentar equilibrar o orçamento da UEPB. Ele admitiu cortes sucessivos em bolsas de pesquisas, programas de extensão e outras atividades acadêmicas. Rubens Nobrega
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30 DIAS DE MORTE E IMPUNIDADE ... Missas e protesto marcam um mês da morte do agente Diogo Nascimento em JP...  Nesta quarta-feira (22) completa-se um mês da morte do agente de trânsito Diogo Nascimento, que foi atropelado enquanto trabalhava em uma blitz da Lei Seca, em João Pessoa. Familiares e amigos realizam atos de homenagem e também por justiça ao longo do dia. Durante a manhã, houve missa no restaurante do Sindtran, que fica ao lado do Detran, no bairro de Mangabeira. Depois da cerimônia religiosa, o grupo seguiu para um ato solidário de doação de sangue no Hemocentro da Capital.

A partir do meio-dia, familiares e amigos de Diogo Nascimento pretendem realizar protesto na Avenida Monsenhor Walfredo Leal, em Tambiá. A mobilização deve pedir justiça para o caso. À noite, na Paróquia Cristo Rei, em Mangabeira I, será celebrada outra missa em homenagem ao agente de trânsito.
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O acusado de atropelar e matar Diogo Nascimento, Rodolpho Gonçalves Carlos da Silva está solto. O Ministério Público da Paraíba (MPPB) pediu a prisão preventiva do acusado, mas o juiz titular do 1º Tribunal do Júri da Capital, Marcos William, disse que não poderá decidir o caso antes do julgamento do habeas corpus concedido ao réu. Essa avaliação será feita pela Câmara Criminal.

O caso
Diogo Nascimento foi atropelado na madrugada do dia 21 de janeiro quando trabalhava em uma operação da Lei Seca. O suspeito de atropelá-lo, Rodolpho Gonçalves Carlos da Silva, teria desobedecido ordem de parada e avançado um Porsche sobre o agente. A vítima chegou a ser socorrida para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, mas morreu no dia seguinte.

A Justiça pediu que Rodolpho fosse preso, mas o desembargador Joás de Brito concedeu habeas corpus na madrugada do dia 22 de janeiro, antes mesmo do suspeito ser detido. O carro dele foi apreendido. Durante a semana que se sucedeu ao atropelamento, a Polícia Civil e o Ministério Público da Paraíba formularam novo pedido de prisão de Rodolpho.

A defesa do acusado alega que ele está colaborando com as investigações, entregou Carteira de Habilitação e o passaporte e que não há impunidade porque todos os requisitos legais de ampla defesa e direito ao contraditório vêm sendo cumpridos.
Portal Correio.
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Cliente fica ferido durante tentativa de assalto a banco em Caaporã...
Quatro suspeitos foram presos e um baleado durante assalto ao Bradesco de Caaporã, na Grande João Pessoa, na manhã desta quarta-feira (22) por volta das 10h. Um cliente foi baleado no local e outro foi levado pelos bandidos como refém. Na fuga, o bando roubou uma caminhonete hilux. Os quatro são naturais do Recife-PE. As vítimas estão hospitalizadas e passam bem. Os suspeitos chegaram a roubar o dinheiro dos caixas do banco, os coletes de proteção, as armas dos seguranças e alguns pertences dos clientes, mas foram surpreendidos pela polícia e acabaram fungindo sem levar o dinheiro e fazendo um cliente de refém. O grupo fugiu em uma hilux roubada em frente à agência bancária e foi interceptado em um canavial próximo ao local do crime. Três dos supeitos foram levados para a Delegacia de Polícia Civil de Caaporã e o quarto, que foi ferido quando reagiu à ação policial, foi escoltado para o Hospital de Tauma em João Pessoa, onde se encontra custodiado para em seguida prestar depoimento ao delegado e ser recolhido ao presídio. Segundo o delegado de Caaporã, Luiz Eduardo, os três elementos autuados foram: Josué Gonçalves da Costa (27), conhecido por Diel, da comunidade Vietnã; Emerson Lurenço dos Santos (20), de Água Fria; e Emerson Nascimento Ribeiro (19), conhecido Hominho, do Alto do Pacoal. Os coletes e as armas dos seguranças que foram roubados pelo bando foram recuperados.

Reincidência
Não é a primeira vez que um banco é assaltado em Caaporã. Em dezembro do ano passado, bandidos explodiram os caixas eletrônicos da Caixa Econômica Federal localizados no prédio da Prefeitura. A explosão afetou moradias próximas à sede da Prefeitura e também algumas lojas nas redondezas. Na ocasião, os bandidos não foram presos e nem identificados.