O motorista de transporte alternativo, José Bernardo Lira, 55 anos, foi preso em flagrante na tarde desta quinta-feira (2) na cidade de Juripiranga, Agreste paraibano. Dentro do carro que dirigia foram encontrados três tabletes com aproximadamente 2 kg de uma substância semelhante à maconha e mais de R$ 4 mil em dinheiro.
Em depoimento à polícia, José Bernardo disse que reside no bairro das Indústrias, em João Pessoa, e que foi contratado para levar a droga para Juripiranga. “José Bernardo informou que está foi a terceira vez que veio a cidade deixar drogas e que os tabletes seriam entregues a um homem que ele não conhece, mas que provavelmente fugiu quando notou a presença dos policiais. Já o dinheiro, ele disse que recebeu em João Pessoa como pagamento de drogas”, informou o delegado seccional Hugo Helder. O levantamento policial mostrou que José Bernardo seria uma espécie de ‘entregador’ de drogas. Com uma aparência acima de qualquer suspeita e sem nenhum registro policial, o motorista alternativo não chamaria atenção. Por este motivo, a função dele seria receber o dinheiro da venda das drogas e entregar entorpecentes em algumas cidades. José Bernardo foi autuado por tráfico de drogas e associação ao tráfico. Ele está recolhido na Cadeia Pública de Itabaiana.
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Moradora encontra jacaré de 2 metros na frente de casa em João Pessoa... Uma moradora do bairro de Jaguaribe, em João Pessoa, levou um susto ao acordar na manhã desta quinta-feira (2). A dona de casa Irene Soares encontrou um jacaré de aproximadamente 2 metros em frente à casa onde mora. Para evitar que alguém se machucasse, ela deixou o animal entrar no terraço da casa. Ninguém ficou ferido.
O réptil foi capturado pela Polícia Militar e levado para o Centro de Triagem do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), em Cabedelo, na Grande João Pessoa. Segundo a polícia, o jacaré é do tipo papo amarelo e tem cerca de 2 metros de comprimento. Ele foi achado por volta das 6h, no portão da casa. "Meu filho ia saindo para trabalhar e me chamou: 'Mamãe, tem um jacaré aqui no portão!'. Aí encheu de gente e começou a mexer com ele [o jacaré]", conta a dona da casa.
Em seguida, com medo de que alguém levasse uma mordida do animal, ela abriu o portão e deixou o jacaré entrar no terraço. "Eu coloquei aqui dentro, por que seria melhor, né? Eu ia sair com as crianças para a escola, desisti porque não deu. E chamei a polícia", lembra.
A polícia chegou ao local por volta das 9h e fez o resgate do animal. "É uma captura que exige bastante cautela, uma vez que esse animal é muito perigoso. [Em] Uma mordida, você pode facilmente perder um membro. Então, precisamos ter a presença de duas viaturas. E, mesmo assim, levamos cerca de 30 minutos para poder efetuar a captura", relata o cabo Joel, do Batalhão de Polícia Ambiental.
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Março deve ser de chuvas irregulares na Paraíba... A crença dos agricultores de que o dia de São José, 19 de março, é propício para chuvas tem uma explicação meteorológica. Conforme a meteorologista, Marle Bandeira, há uma possibilidade de ocorrerem chuvas neste mês nas regiões do Cariri, Curimataú e Sertão por causa do sistema gerador de chuvas no nordeste nessa época do ano. “O sistema é a zona de convergência intertropical, que é uma banda de nebulosidade que circula todo o globo terrestre e nessa época migra para o sul do equador, justamente na região do nordeste”, explicou.
Ainda de acordo com a meteorologista, para que as chuvas ocorram é necessário que as condições o Oceano Atlântico estejam favoráveis. Bandeira explica que os águas do Atlântico Norte teriam que estar mais frias e as do Atlântico Sul mais quentes e há uma sútil tendencia que isso ocorra. A meteorologista explicou, também, que o oceano pacifico não está sendo analisado porque os fenômenos El Niño, principal responsável pela seca do ano passado, e La Niña estão neutralizados. “por causa disso esse ano deve ser melhor do que o ano passado”, pontua.
A Aesa acredita que as chuvas devem se comportar dentro da média para algumas regiões do Estado. Caso isso ocorra, o agricultor Antônio Almeida explica que já iria iniciar a plantação no mês que vem e que seria necessário chover pelo menos de oito em oito dias para manter a lavoura. “Se não chover em março a gente não planta e a nossa esperança é que chova só ano que vem”, disse.
Saiba mais
De acordo com a Aesa, a Paraíba é dividida em dois regimes de chuvas. O primeiro ocorre entre os meses de fevereiro e maio, nas regiões do Cariri, Curimataú, Sertão e Alto Sertão, pelo sistema da zona de convergência intertropical. O outro regime de chuvas ocorre de abril a julho, no Agreste, Brejo e Litoral. JP
