quarta-feira, abril 12, 2017

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Professores da UEPB iniciam greve por tempo indeterminado nesta quarta-feira (12) ... Começou nesta quarta-feira (12) a greve por tempo indeterminado dos professores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). A decisão em assembleia geral foi tomada no dia 6 de abril, depois de votação. Entre os docentes, 50 votaram a favor da greve, 23 votaram contra e 4 se abstiveram. Com a greve, apenas 30% do efetivo deve continuar trabalhando, por cumprimento a lei regulamentar. Segundo a assessoria de imprensa da Associação dos Docentes da UEPB, (Aduepb), a pauta da greve inclui a exigência de que o Governo do Estado cumpra o orçamento de R$ 317 milhões; que abra negociações das perdas salariais de professores; contra a portaria da reitoria que limita gastos na instituição; contra a redução de vagas na instituição; e exigindo o cumprimento da lei de autonomia da UEPB. O presidente da Aduepb, Nelson Júnior, ressaltou problemas da UEPB. “A universidade aprovou um orçamento de R$ 410 milhões e enviou para o Governo do Estado, que encaminhou para a Assembleia Legislativa um orçamento de R$ 317 milhões e, para surpresa de todos ocorreu um novo corte de R$ 27 milhões, que deixou o orçamento a ser executado menor que o de 2016”, explica. UEPB vai acionar a Justiça,,, A reitoria determinou no dia 7 de abril que a Procuradoria Geral da UEPB acione a Justiça para buscar a regularização dos repasses do duodécimo 2017 da instituição por parte do Governo do Estado. A portaria com a determinação foi publicada no Portal da Transparência da UEPB, seguida de uma outra portaria que revoga a série de medidas administrativas para contenção de despesas na instituição, que entrou em vigor no dia 16 de março.
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Preços de peixes variam até 116,67% na Semana Santa, na Grande João Pessoa... O Procon-PB divulgou, nesta terça-feira (11), um levantamento com a variação de preços do quilo de peixes vendidos na época da Semana Santa. A maior variação de preço do quilo foi da corvina inteira, que chegou até 116,67% de diferença. Ao todo, foram visitadas 22 peixarias em mercados públicos de Cabedelo e João Pessoa no dia 10 de abril, verificando o preço de 22 espécies de peixes, nas variações inteiro, cabeça ou em postas, além de nove frutos do mar. Um quilo de corvina foi encontrado de R$ 12, na Peixaria do Ed, no Mercado do Público de Cabedelo, e na Peixaria Nossa Senhora de Lurdes, no Mercado Central de João Pessoa, até R$ 26 na Peixaria do Tenente, no Mercado do Peixe de Tambaú. Já o quilo do peixe agulha apresenta a maior diferença de preço na pesquisa, de R$ 15, com variação percentual de 60%. De R$ 25 em Lúcia do Crustáceo no Mercado Central de João Pessoa e na Peixaria do Alex no Mercado Público da Torre até R$ 40 na Peixaria Quindor, no Mercado de Peixe de Tambaú. Já o preço do quilo do peixe Albocora varia 108,33% com diferença de R$ 13. De R$ 15 em cinco estabelecimentos (na Peixaria Nossa Senhora de Lurdes no Mercado Público de João Pessoa e nas peixarias: da Nalva, Mãe e Filha, do Ed e Box 15, situadas no Mercado Público de Cabedelo) até R$ 25, na Peixaria Santa Maria, no Mercado Público da Torre. Entre os peixes em postas, o preço da cabeça do peixe Arabaiana varia 120% na Semana Santa, na Grande João Pessoa. De R$ 5 na Peixaria do Augustinho (Tambaú) até R$ 12 na Peixaria Oceano Pescado (Cabedelo). O quilo da posta do Atum varia 80%, com diferença de R$ 12 por quilo. De R$ 15 na Peixaria do Ed e Peixaria da Nalva, situadas no Mercado Público de Cabedelo, até R$ 27 na Peixaria Mãe e Filha, no Mercado Público de Cabedelo. O quilo da cabeça do peixe Albacora chega a variar 66,67% e difere em R$ 15 em seis peixarias do Mercado Público de Cabedelo (Peixaria Mãe e Filha, Peixaria Oceano Pescado, Peixaria do Ed, Box 12, Box 15 e na Peixaria da Nalva) até R$ 25 em três peixarias do Mercado de Peixe de Tambaú (Peixaria do Agostinho, Peixaria do Tenente e na Peixaria Quindor). A cabeça dos peixes Cavala, Dourado, Garoupa e Robalo apresentaram variação em até 100%, de R$ 5 até R$ 10. O preço do quilo do camarão de tamanho grande chega a variar 75%, com diferença de R$ 30. De R$ 40 na Peixaria do Ed, no Mercado Público de Cabedelo, até R$ 70, na Peixaria do Tenente, no Mercado de Peixe de Tambaú. Já o quilo do Siri difere R$ 15, com variação em 42,86%. De R$ 35 na Peixaria Oceano Pescado, no Mercado Público de Cabedelo, na Peixaria Quindor ,no Mercado de Peixe de Tambaú, e nas Peixarias Nossa Senhora da Penha e Santa Maria, situadas no Mercado Público da Torre, até R$ 50 em Lúcia do Crustáceo, no Mercado Central de João Pessoa.
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DAVA CASA E COMIDA E DEPOIS MATAVA ENVENENADA... Quatro mortes misteriosas entre dezembro e março, na zona rural de Itabaiana, Agreste, levaram investigadores a prenderem nesta terça-feira (11) a agricultora Vânia Maria da Silva, 44. Ela é apontada pela Polícia Civil como a única suspeita de ter envenenado duas crianças, uma adolescente e uma mulher utilizando o agrotóxico conhecido comumente como chumbinho. O veneno era colocado em alimentos e oferecido às vítimas, que pouco tempo depois apresentavam náuseas, vômitos, dificuldades para respirar entre outros sintomas característicos. Em três dos quatro corpos, a perícia apresentou laudos conclusivos com a presença do pesticida em grandes quantidades. Os casos narrados pela Polícia, de como as vítimas eram envenenadas, lembra o sombrio conto de fadas de João e Maria, em que os irmãos aceitaram doces de uma senhora desconhecida. No caso de dona Vânia, a suspeita conhece muito bem as vítimas. Ela é madrinha de uma das crianças e vizinha das demais, no sítio Cariatá. Além disso, à única vítima adulta segundo a Polícia, Vânia ofereceu hospedagem e comida, mas a mulher também acabou morrendo. De acordo com o delegado seccional de Itabaiana, Felipe Luna Castelar, a investigação conseguiu colocar a suspeita em todos os locais em que as vítimas estavam quando começaram a passar mal. “No primeiro caso, da Ana Gabriele, dona Vânia forneceu alimentos para uma festa de criança que a vítima participava e ingeriu um desses alimentos. Quando retornou para casa começou a passar mal e faleceu no mesmo dia. Cerca de uma semana depois, a segunda criança, o Samuel a auxiliou na busca de uma chave, já que são vizinhos. Quando voltou para casa começou a passar mal apresentando os mesmos sintomas da outra criança. O caso de Ana Leticia aconteceu quando ela retornava com a irmã da escola e na estrada encontrou dona Vânia, que ofereceu para ela um biscoito. As duas crianças pegaram o biscoito, mas só a Letícia ingeriu. Ao retornar para casa, uma hora depois, começou a passar mal”, explicou. Foi a partir das circunstâncias analisadas com a morte de duas crianças e uma adolescente, ocorridas em menos de 15 dias, que a Polícia vinculou também o caso de uma quarta vítima, morta em dezembro do ano passado, à agricultora. “Começou a chamar a atenção um caso ocorrido em dezembro do ano passado, com a vítima Ana Maria. A Polícia conseguiu vincular que Ana Maria também consumiu um alimento na casa de dona Vânia no dia do ocorrido, pouco tempo antes de passar mal”, disse. Segundo a chefe do Núcleo de Laboratório Forense (Nulf) da Polícia Científica, Raquel Azevedo, foi a partir do resultado das análises, nos corpos das vítimas, em que foi levantada a hipótese de homicídio. “A substância encontrada é um fosforado. O início da ação é muito rápida, e em menos de uma hora já começa a apresentar os sintomas. É muito letal, tanto que todos que ingeriram vieram a óbito. A sintomatologia apresentada bateu com a fornecida pelo hospital, e a medida em que as análises foram sendo feitas, todas apresentaram a mesma substância”, afirmou. Em apenas um dos casos, o da menina Letícia, 12, a perícia não conseguiu concluir a presença do pesticida, mas credita a isso o fato da vítima ter ficado internada por vários dias. “O caso de Letícia, em que ainda não conseguimos identificar a substância, foi a única que ficou hospitalizada, então isso interfere totalmente na detecção da substância ainda no corpo dela. Ela foi hospitalizada inicialmente em Itabaiana, e depois transferida para o Trauma, onde ainda continuou por cinco dias. Mas as características clinicas eram de intoxicação e exames realizados no hospital caracterizam clinicamente indícios de envenenamento”, ressaltou a perita. As provas são circunstanciais, mas foram o suficiente para o juiz da audiência de custódia decretar a prisão temporária de Vânia. Ela foi encaminhada à Penitenciária de Recuperação Feminina Júlia Maranhão, em João Pessoa. As investigações do caso vão prosseguir para tentar confirmar a linha de investigação da Polícia, que não foi divulgada.