quinta-feira, abril 13, 2017

Chuva provoca cheia no Rio Taperoá e açude começa a encher.

Caso o manancial transborde, águas seguirão para o açude de Boqueirão. ... Fortes chuvas registradas na região do Cariri do Estado resultaram em uma grande cheia no Rio Taperoá, na manhã desta quinta-feira (13). O rio deságua no Açude Manoel Marcionilo, que abastece o município e, se transbordar, as águas seguem para o Açude Epitácio Pessoa, em Boqueirão. Por causa do feriado, Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa) decretou ponto facultativo e não coletou os dados de chuvas. Os moradores da cidade estão otimistas quanto ao sangramento do mancial. Um dos moradores de Monteiro, que se identificou como Toinho Patativa, disse acreditar que faltam poucos metros para que o açude transborde. A Aesa informou que ainda estava fazendo levantamentos sobre a situação do manancial e não repassou dados oficiais sobre a quantidade de água acumulada. No mês passado, o reservatório, que tem capacidade para 15,1 milhões de metros cúbicos de água, passou de 487 mil metros cúbicos para 5,6 milhões, após uma enchente no Rio Taperopá. Na época, o açude passou de 3,2% para 37,5% da capacidade total, tendo recebido mais de 5 milhões de metros cúbicos de água.
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Eleições do PT (na Paraíba)acabam na polícia... O candidato a presidente municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) de João Pessoa, Josenilton Feitosa, denunciou nesta sexta-feira (13) que houve irregularidades no Processo de Eleições Diretas (PED) em diversos municípios, inclusive em João Pessoa. O petista disse ainda que tentou apresentar recursos na sede do partido, que estava fechada. Por conta disso, chegou a fazer uma denúncia na polícia. “O mais grave é que procurei a direção do PT para buscar informações durante a manhã de hoje, sobre as denúncias, e a sede do Partido estava fechada. Fizemos fotografias da sede fechada, que não deveria está até porque existe prazo de 48 horas para apresentação de recursos, e fizemos boletim de ocorrência na Polícia sobre essa situação”, disse Feitosa. As eleições que ocorreram no domingo serviram para escolher os delegados que elegerão o presidente estadual do partido. Segundo Feitosa, as irregularidades na Capital envolvem o transporte irregular de filiados. De acordo com Feitosa, “houve falsificação de assinaturas, transporte irregular de eleitores e votos por troca de favores por parte de membros da tendência interna do PT CNB (Construindo Novo Brasil) e aliados”. Josenilton informou ainda que irá apresentar vários recursos, em relação às eleições em diversos municípios. “Não podemos admitir que ocorra esse tipo de comportamento num momento em que o país está sendo passado a limpo na política. É justamente esse grupo do PT, que alega perseguição e injustiça contra ele, que está cometendo esse tipo de ação fraudulenta”, disse Feitosa. A presidente do PT de João Pessoa, Aparecida Diniz, se disse surpresa com as declarações de Feitosa. Segundo ela, não houve qualquer irregularidade no PED. “Estávamos todos juntos lá e ele (Feitosa) poderia ter feito essa denúncia no dia, se realmente tivesse acontecido”, disse.
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A PROVA: Delação de Fernando Reis onde ele relata doação em caixa 2 para o senador CÁSSIO – VEJA O VÍDEO... Veja o depoimento do ex-presidente da Odebrecht Ambiental, onde ele relata doação em caixa 2 para o senador Cassio Cunha Lima (PSDB) e o deputado federal Paulinho da Força (SD). O Supremo Tribunal Federal liberou nesta quarta-feira (12) os vídeos das delações de ex-funcionários da Odebrecht à Procuradoria Geral da República (PGR) , entre eles os de Fernando Reis, ex-presidente da Odebrecht Ambiental. Elas serviram de base para a abertura de inquéritos autorizados pelo ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal. O depoimento de Reis gerou dois inquéritos, envolvendo doações ilegais ao senador Cassio Cunha Lima (PSDB-PB) e o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SD-SP). No inquérito 4386, Cunha Lima (PSDB-PB) é suspeito de receber R$ 800 mil em doação ilegal feita pela construtora. O ex-funcionário da Odebrecht afirmou que o pedido foi feito pelo político. “No decorrer da campanha de 2014, um diretor nosso, Alexandre Barradas, foi procurado pelo senador Cassio Cunha Lima, que era candidato a voltar ao governo da Paraíba”, relatou Reis. “Pediu uma contribuição de campanha em caixa dois.” Segundo Reis, o codinome de Cunha Lima no departamento de propinas da Odebrecht era “Trovador”. Ele relatou que o acordo foi visto pela Odebrecht Ambiental como uma oportunidade de viabilizar a participação da empresa em uma partipação público-privada no estado na área de saneamento. Porém, disse ele, Cunha Lima não foi eleito e o projeto nunca se concretizou. Cunha Lima disse que recebeu doação da Braskem, que é do grupo Odebrecht, na campanha de 2014. E que essa doação foi devidamente declarada na minha prestação de contas. “Tem que investigar, sim, até o fim, para que tudo seja devidamente esclarecido”, afirmou, em postagem nas redes sociais na última terça (11). Fonte: G1