segunda-feira, maio 08, 2017

Quadrilha fraudou concursos públicos em prefeituras da Paraíba.

Concursos realizados em Alhandra e Conde no ano passado estão na lista de fraudados por quadrilha... A quadrilha suspeita de fraudar pelo menos 40 concursos públicos em seis estados do Nordeste, desarticulada pela Polícia Civil da Paraíba no domingo (7), cobrava até R$ 150 mil para vender o “kit completo” de aprovação, informou o delegado de defraudações e falsificações de João Pessoa, Lucas Sá, nesta segunda-feira (8), após três meses de investigações. Os suspeitos fraudavam documentos para facilitar empréstimos para pagar a fraude, diplomas para ingresso no cargo e gabarito da prova. Segundo a polícia, 19 pessoas foram presas, entre elas dois irmãos em um condomínio de luxo, apontados como líderes do grupo e já aprovados em 29 concursos. O concurso realizado no ano passado pelo ex-prefeito de Alhandra, Marcelo Rodrigues, está na lista de certames fraudados pela organização criminosa. A Polícia Civil divulgou todos os possíveis concursos fraudados e citou a Educa Assessoria, responsável pelo concurso de Alhandra em 2016. Ainda no ano passado, vereadores de Alhandra suspeitaram de fraudes e irregularidades no concurso e convocaram os responsáveis pela EDUCA, para prestarem esclarecimentos na Câmara. Na época, a então vereadora Geiza Karla ressaltou durante a sessão, que houve várias denúncias de falta de lacre nas provas e da falta de envelopes de segurança para guardar aparelhos eletrônicos no dia do certame, além da ausência de detector de metais nas entradas dos locais de prova para realização dos exames. Além disso, candidatos que realizaram as provas acionaram o Ministério Público no intuito de contestar a forma como foi realizada a aplicação das provas. Eles apontaram vazamento de gabarito, falta de detector de metais nos locais de prova, só haviam detectores nos banheiros, as provas não foram lacradas e carros particulares teriam transportado as provas. Todas essas denúncias foram apresentadas ao vereadores Alhandrenses que querem ouvir a explicação da Educa Assessoria, sobre tais denúncias. Mas, a ação foi negada pela justiça. E agora se confirma que as suspeitas estavam corretas! Já a Prefeitura de Conde não esperou decisão judicial e resolveu anular o concurso por conta própria, através de decreto assinado pela prefeita Márcia Lucena após a constatação de várias irregularidades identificados por comissão criada para avaliar todo o processo. Em nota oficial, a Prefeitura comunicou que “foram constatadas irregularidades insanáveis conforme relatório (disponível em www.conde.pb.gov.br, Diário Oficial 1.181) da Comissão de Avaliação da Legalidade do Concurso Público Nº 01/2016”. A nota acrescentou que “a forma como o concurso foi realizado afrontou o princípio constitucional da legalidade, desrespeitou a Lei Complementar nº 101 (Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF) e a LOA municipal nos dispositivos que exigem a apresentação de estudo de impacto orçamentário”. Destacou a nota da Prefeitura que “se tornou oportuno ressaltar que não poderia haver criação dos cargos uma vez que a despesa com pessoal no município de Conde já excedia os limites previstos na LRF. O delegado Lucas Sá ainda afirma que as fraudes começaram em 2005 e pelo menos 400 pessoas já foram beneficiadas com o esquema em concursos na Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte, Sergipe e Piauí. “Tomando como base o menor valor informado até o momento, podemos concluir que, no mínimo, a organização consegue obter a quantia de R$ 300 mil por concurso, acumulando ao menos R$ 12 milhões nos últimos 12 anos”, diz. Ele explicou que a Polícia Civil espera que os aprovados em virtude do esquema sejam expulsos dos cargos e respondam criminalmente. A estimativa é que a quadrilha tenha conseguido aprovar cerca de 400 candidatos irregularmente. “Concursos que pessoas tomaram posses, algumas já possuem até estabilidade, nós vamos pedir informações das organizadoras da época que elas fizeram o concurso e quando todas as provas aí forem reunidas aí sim a gente pede o afastamento dos cargos e pede a prisão”, disse Lucas Sá.
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''Maníaco sexual' é apontado como autor de 30 estupros em quatro meses... Um maníaco sexual. É assim que a Polícia Civil classifica, o homem de 42 anos preso na cidade de Esperança, em 2016, é apontado como autor de pelo menos 30 estupros, em menos de quatro meses, na região do Agreste da Paraíba. A informação foi confirmada pela Polícia Civil em entrevista coletiva, na manhã desta segunda-feira (8), em Campina Grande. “Ele tinha o hábito de atuar mais na zona rural e em alguns casos ele conhecia as vítimas", afirmou a delegada Maira Roberta. Iremar Albuquerque Alves Negreiros foi preso em outubro do ano passado acusado de porte ilegal de armas, mas só depois foram descobertos os casos de estupro. Segundo a Polícia Civil, foram instaurados 25 inquéritos, 11 na delegacia da mulher em Campina Grande e 14 na cidade de Esperança, onde ele praticava os estupros. Quatro casos de exames genéticos ainda não foram finalizados. “O número de vítimas pode ser maior porque alguns inquéritos têm mais de uma vítima. Em todos os inquéritos as vítimas reconheceram o suspeito. Nós temos cinco exames genéticos que deram positivos. Ele alega que praticava os crimes porque fazia uso de drogas, como arrebite e crack”, explicou Maira. Para o delegado, Henri Fábio, Iremar deve ser tratado como maníaco sexual. “Teve um caso que o suspeito obrigou a mulher a fazer sexo oral nele enquanto a irmã da vítima assistia tudo sob a mira de um revólver. Para ele não existia uma idade média de vítimas, ele estuprava jovens e também senhoras de mais idade”, disse. Em dezembro do ano passado o Instituto de Policia Científica (IPC), recebeu as primeiras amostras dos casos. A partir desse processamento foram a encontrados provas científicas da autoria desses estupros. “ Obtivemos três resultados e incorporamos esse perfil genético no nosso banco estadual. O banco confronta aquele perfil com todos os outros armazenados. Quando confrontamos os três casos, conseguimos encontrar mais dois casos comprovados em Campina Grande um de junho e outro de agosto de 2016”, explicou o químico do IPC, Sérgio Lucena. Iremar tem cinco prisões preventivas decretadas e deverá aguardar preso até o julgamento, que ainda não tem data definida.
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PB tem 4 assassinatos por dia e famílias convivem com trauma; As lágrimas que rolaram dos olhos de Sandra Bezerra chegaram a molhar o gravador por várias vezes durante a entrevista. “Ela saiu para se divertir e não voltou. Só de me lembrar disso, não consigo nem falar”, desabafou. Sandra perdeu a mãe, Maria das Dores Silva Bezerra de 54 anos, no dia 17 de março de 2013. “Quem fez isso com ela acabou com a nossa família, pois ela era tudo que nós tínhamos”, lamentou. Dona Dora, como era conhecida, morreu vítima de uma bala perdida, em um bar no bairro de Nova Mangabeira. “Eles chegaram atirando para matar os inimigos deles que estavam no bar também, mas mataram a minha mãe. Levaram minha mãe que não tinha nada a ver com a briga deles”, lembrou Sandra. A morte de dona Dora mudou completamente a rotina da família. A depressão, o pânico e vários traumas passaram a fazer parte da vida de quem ficou. Sandra Bezerra, filha mais velha, perdeu a perspectiva de vida. Por conta disso, se afastou do trabalho e teve que ser levada às pressas para o hospital por várias vezes. Para poder seguir a diante passou a fazer uso de vários remédios controlados. A outra filha, Sirleide Silva mergulhou em uma depressão profunda. Chorava com facilidade e não via mais razão para continuar a vida. “ Ela só vivia trancada no quarto chorando, dizendo que queria morrer”, lembrou Sandra. A impaciência e irritabilidade tomaram conta dos outros dois filhos, Silvânia e Sidney Bezerra. “Até de casa meu irmão (Sidney) saiu deixando a família para trás. Se minha mãe tivesse viva nada disse teria acontecido”, lamentou Sandra.
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Botafogo-PB é Campeão Paraibano pela 29ª vez... O Botafogo é o campeão 2017. Pelo Campeonato Paraibano 2017 o Botafogo-PB e Treze empataram em 1 x 1 neste domingo (07), em jogo que começou às 18h30, no estádio Almeidão. A vantagem era Belo, que podia perder por um gol de diferença para levar o troféu. Para o Galo, depois da derrota no primeiro jogo por 3 a 2, só a vitória por mais de dois gols de diferença interessa. Aos 23 minutos do primeiro tempo, o Treze abriu o placar com Dico, após cobrança de escanteio. Cerca de sete minutos depois, em um erro de passe da defesa do Treze, Rafael Oliveira balançou as redes e empatou para o Belo. Após 14 anos, o time da capital voltar a soltar o grito de campeão estadual diante do seu torcedor. A última vez foi em 2003, quando bateu o Atlético de Cajazeiras na final.
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