Quatro cidades ‘esquecidas’ na PB são apontadas como ‘grandes potenciais turísticos’...
Uma região muitas vezes esquecida pelos próprios paraibanos tem um potencial turístico que poderá ser explorado em breve. Está sendo discuto um projeto no Vale do Paraíba para que novos roteiros sejam formatados. Atrativos como Caminho das Letras, Caminhos de Zé Lins, Caminho das Artes, Caminho das Itacoatiaras e Caminho dos Quilombos, tendo como segmentos principais o turismo cultural e o turismo de aventura, irão integrar o roteiro Caminhos do Vale do Paraíba que será inserido no calendário turístico da Paraíba. Os doze municípios da região já formaram o Fórum de Turismo, que realizou a sua segunda reunião nessa quinta-feira (6), na cidade de Pilar para, junto com a governança local, discutir o desenvolvimento de atividades e ações que atraiam turistas para estas cidades.
Uma região muitas vezes esquecida pelos próprios paraibanos tem um potencial turístico que poderá ser explorado em breve. Está sendo discuto um projeto no Vale do Paraíba para que novos roteiros sejam formatados. Atrativos como Caminho das Letras, Caminhos de Zé Lins, Caminho das Artes, Caminho das Itacoatiaras e Caminho dos Quilombos, tendo como segmentos principais o turismo cultural e o turismo de aventura, irão integrar o roteiro Caminhos do Vale do Paraíba que será inserido no calendário turístico da Paraíba. Os doze municípios da região já formaram o Fórum de Turismo, que realizou a sua segunda reunião nessa quinta-feira (6), na cidade de Pilar para, junto com a governança local, discutir o desenvolvimento de atividades e ações que atraiam turistas para estas cidades.
“Muitos municípios dessa região têm um
grande potencial turístico que precisa ser reconhecido e trabalhado.
Precisamos juntar nossas forças e potencialidades para criarmos destinos
criativos e atrativos”, disse o analista técnico do Sebrae Paraíba,
Pablo Queiroz. A primeira reunião do Fórum aconteceu na cidade de Ingá,
no início de junho, quando foi dado início aos encaminhamentos a partir
do diagnóstico turístico realizado pelo Sebrae.
Pablo acrescentou que quatro municípios
já foram reconhecidos como cidades turísticas e farão parte do mapa
turístico da Paraíba. Itabaiana, Ingá, Pilar e Gurinhém estão produzindo
material de divulgação de suas potencialidades. Já existe, por exemplo,
um debate visando criar o Caminho das Letras, que começaria em Ingá,
com as primeiras escrituras rupestres das Itacoatiaras, seguiria para
Itabaiana na identidade do poeta Zé da Luz, depois iria para Pilar, com o
roteiro de José Lins do Rego e finalizaria em Sapé, com a visitação ao
memorial Augusto dos Anjos.
“O Sebrae vem realizando um diagnóstico
das potencialidades econômicas da região. Estamos fazendo reuniões de
sensibilização em muitos municípios e realizando oficinas para a criação
das Associações de Cultura e Turismo de cada cidade”, completou o
analista.
O diagnóstico realizado pelo Sebrae apontou as seguintes potencialidades turísticas dos municípios:
– Itabaiana – Artesanato (cerâmica,
renda, bordado, madeira e couro). Chamada de terra da poesia, tendo
inspiração o poeta Zé da luz, além de Jessier Quirino. Arquitetura com
casarios dos séculos XVII e XIX e monumentos históricos. Turismo rural e
cavalgada ecológica.
– Ingá – Artesanato (renda, labirinto e
bordado). As Pedras Itacoatiaras, as primeiras inscrições rupestres, são
o grande potencial turístico do município. O parque arqueológico passou
recentemente por uma recuperação, oferecendo uma trilha até as pedras,
com guia. Outro atrativo é a visita à comunidade quilombola de Pedra
D’água.
– Pilar – Tombada pelo Iphan por ser o
berço do escritor José Lins do Rego, com os atrativos: casarão do
escritor (museu atualmente), busto na praça e o Engenho Corredor. Em
junho há a Semana José Lins. Potencial para Cavalgada Ecológica, pela
beira do rio Paraíba.
– Gurinhém – Ecoturismo: Caminhada da
Natureza – Circuito Uruçu a Serra do Catolé, passando pela caverna onde
se escondeu o cangaceiro Antônio Silvino; Pedra da Raposa, com potencial
para a prática de esportes radicais, como rapel; Comunidade Quilombola
do Matão. Portal Correio