quinta-feira, junho 26, 2014

Atrações deste final de semana em Campina Grande

PARQUE DO POVO

(SEXTA FEIRA) Gatinha Manhosa... Geraldinho Lins... Jorge de Altinho...

(SÁBADO) Edmar Miguel... Targino Gondim... Poeta Francinaldo... João Lima

 (DOMINGO) Tony Dumond.... Cezzinha... Yegor Gomez...

SEGUNDA-FEIRA,30, Padre Fábio de Melo - Projeto Fé e Cultura (Diocese)

PARQUE DO POVO celebra diversidade da gastronomia nordestina... Uma grande festa junina combina apenas com alimentos feitos à base de milho? A resposta pode ser não, caso você esteja no Parque do Povo. Nas principais ruas e avenidas do chamado Quartel General do Forró, turistas e campinenses têm à sua disposição um vasto cardápio da culinária nordestina. Do milho ao acarajé, passando pela buchada e variedades de carnes e temperos, é possível comer bem em Campina Grande durante os trinta dias da festividade. Que o diga o campinense Marcos Vieira Lima e sua família, que sempre costumam dar uma passadinha nas barracas que comercializam o acarajé, comida típica do estado da Bahia. "Sempre que estamos no Parque do Povo passamos por aqui para comer acarajé. É que alimentos como a pamonha e a canjica, feitos com o milho, são comuns para nós, que moramos em Campina Grande. Mas, o acarajé é diferente. Nem sempre temos um bom acarajé à nossa disposição", explicou. Os elogios de Marcos Lima também foram direcionados à baiana Maria de Lourdes da Silva, 62 anos de idade e há quase 25 anos vendedora de acarajé durante os trinta dias do Maior São João do Mundo. "Eu e outras amigas somos de Juazeiro da Bahia. Todos os anos alugamos casa em Campina Grande para vender acarajé e outros alimentos no São João. É uma boa época e conseguimos vender bem", disse. Maria revelou que costuma vender até 100 acarajés por noite, cada um ao preço de R$ 7. Os que preferem um produto menos apimentado têm a opção das frutas e sorvetes. Há dois anos João de Assis investiu cerca de R$ 3 mil numa máquina de fabricar sorvetes. O negócio foi bem e ele decidiu comercializar o produto no Parque do Povo. Os clientes podem escolher entre três sabores (uva, morango ou menta) vendidos no copinho ou casquinho, e pagar apenas R$ 2. João garante que nem mesmo o friozinho das noites campinenses consegue afastar a freguesia. "Estou muito satisfeito com o negócio e não o troco pela volta ao antigo emprego", garante. Quem também não reclama das vendas é Paulo Roberto, que comercializa maçãs do amor, uvas, morangos e cerejas vendidos no espetinho e cobertos com caldas de caramelo ou chocolate. "Estou no Parque do Povo há 15 anos e vendo bastante todas as noites. Tenho até uma clientela certa, a maioria de jovens", disse. Um espetinho de fruta custa R$ 2, mas o cliente também pode levar três ao preço promocional de R$ 5. Ele afirma que, por noite, vende até 200 maçãs do amor e entre 70 e 80 espetinhos. Já a comerciante Aline Irla decidiu investir nos churrasquinhos (carne e frango), que custam a partir de R$ 3. O produto, popularmente conhecido como “churrasco de gato”, faz sucesso, especialmente para os forrozeiros que não têm o hábito de frequentar barracas ou pavilhões, preferindo beber uma cerveja gelada no meio da rua mesmo. "Além dos churrasquinhos, os salgados também são muito bem vendidos e custam R$ 2. Em média, vendo uns 200 salgados por noite e até 300 churrasquinhos", declarou Aline. Se, porém, a fome dos forrozeiros for pelo milho cozido ou assado, pamonha ou canjica, não há problema. A diversidade gastronômica no Quartel General do Forró garante sons e sabores para todos os gostos e por falta de variadas opções é que ninguém vai para o arrasta-pé de barriga vazia.