terça-feira, junho 17, 2014

Desocupados do Ministério Público tentam impedir São João de João Pessoa

São João da Capital é mantido na praia, mesmo com proibição do Ministério Público...

Parabéns prefeito Luciano Cartaxo. Que seu exemplo sirva de lição para outros prefeitos que se submete a vontade deste MPPB..."JOÃO PESSOA É MAIOR QUE A OPINIÃO DE DOIS PROMOTOSINHOS"...(a seguir  matéria do Portal Correio)

O ‘São João Pra Valer’ será no Busto de Tamandaré, na divisa das praias de Tambaú e Cabo Branco, como planejou a Prefeitura de João Pessoa (PMJP). O anúncio ainda não é oficial, mas a reportagem do Correio apurou que o palco principal já começa a ser montado hoje na orla marítima, mesmo contra a recomendação do Ministério Público da Paraíba (MPPB), que quer que os festejos sejam realizados no Centro Histórico. 

Ontem pela manhã, representantes da Prefeitura e do MPPB se reuniram, mas não chegaram a um acordo sobre o local da festa. A proibição de realização do evento na orla marítima – festa orçada em R$ 2,3 milhões, que deverá começar neste sábado e se estender até o dia 29 – feita pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), desagradou o diretor-executivo da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), Maurício Burity, que cogitou, inclusive, a possibilidade de cancelar o ‘São João pra Valer’ durante a audiência, na Procuradoria Geral de Justiça. A reportagem apurou que, à tarde, os gestores municipais se reuniram com o prefeito Luciano Cartaxo para discutir o assunto e que, durante a reunião, a praia foi mantida como o local para o evento. Segundo uma fonte que teria acompanhado a reunião, o ponto que pesou para isso foi o laudo do Corpo de Bombeiros, que restringiu a 10,8 mil pessoas a capacidade de público do Ponto de Cem Réis, enquanto a média de público estimada pela Prefeitura era de 40 mil pessoas, podendo chegar a 70 mil em shows de Elba Ramalho, Dorgival Dantas e Flávio José, por exemplo. 

A Prefeitura correu o risco de desagradar ao MPPB, por uma questão de segurança e de falta de opção. “Era realizar a festa na praia ou enfrentar uma avalanche de problemas no Ponto de Cem Réis, inclusive, colocando a vida das pessoas em perigo”, disse a fonte da reportagem, que não autorizou sua identificação. Além disso, o Município não tinha como como cancelar a festa, pois a programação estava fechada, os cachês acertados, e a mudança de local poderia causar um prejuízo gigantesco para os cofres públicos, já que os contratos preveem multa em caso de cancelamento. Durante a reunião no Ministério Público, a Prefeitura chegou a sugerir a redução do evento de nove para quatro dias, mas o 2º promotor do Meio Ambiente e Patrimônio, João Geraldo Barbosa, discordou. A Prefeitura promete um local próprio para eventos a partir do próximo ano.