A agência do Banco do Brasil em Gurinhém, Agreste paraibano, a 75 km
de João Pessoa, foi destruída por explosivos, na madrugada desde domingo
(29). O crime aconteceu por volta das 3h30. Nenhuma quantia em dinheiro
foi roubada, pois já faz alguns meses que o banco funciona apenas
internamente, sem receber valores. Um homem que passava pela rua da
agência no momento do ataque foi feito refém pelos bandidos. Ele
presenciou toda a ação e só foi liberado na hora da fuga dos criminosos.
De acordo com o soldado Ferreira, da Polícia Militar, a testemunha
contou foi abordada pelos bandidos e indagada se nos caixas eletrônicos
não havia dinheiro. “O homem que foi feito refém relatou que, ao ficar
sabendo que não tinha dinheiro ali, os bandidos disseram: Então agora a gente vai acabar com esse banco. E, realmente, eles detonaram muitos explosivos e quase que a agência caía”, informou o policial, ao Portal Correio.
Além das explosões, os bandidos dispararam vários tiros para cima. O
barulho intenso assustou moradores, que acionaram a PM. Viaturas foram
enviadas, mas, quando chegaram à agência, os suspeitos já tinham fugido.
“Segundo o refém, ao menos 20 homens participaram dessa ação criminosa.
Eles fugiram em motocicletas, por estradas de barro”, completou o
soldado Ferreira.
Ainda conforme o policial, há informações de que parte dos bandidos
cercou a sede da Polícia Militar durante o ataque ao banco. “O
destacamento estava vazio, pois a equipe do plantão tinha saído para
fazer rondas. Então não houve confronto, nem tiros em direção ao prédio
da polícia”, contou o soldado.
Até a publicação desta matéria, nenhum suspeito tinha sido preso.
Policiais de Caldas Brandão, Riachão do Bacamarte e São José dos Ramos
foram enviados a Gurinhém para reforçar as buscas pelos bandidos.