Os pré-candidatos ao Governo do Estado nas eleições deste ano devem
deixar para fechar as chapas majoritárias no prazo final para realização
das convenções, no dia 5 de agosto. Até o momento, faltando apenas três
meses para a eleição, que acontece no dia 7 de outubro, nenhuma das
seis postulações ao Palácio da Redenção conseguiu bater o martelo quanto
as composições. Legendas como o Progressistas e o PR aproveitam para
garantir os espaços desejados em uma das chapas.
O professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e cientista político, Lúcio Flávio, destacou que todas as candidaturas precisam de tempo de propaganda na televisão e no rádio. Segundo ele, o nome para compor a vaga de vice-governador a ser escolhido obedece muito mais a esse critério do que a uma afinidade ideológica ou programática. “Assim sendo, os partidos preferem aguardar até o último momento para compor com aquele partido que lhe dará mais tempo de propaganda”, disse.
Com relação às candidaturas postas, Lúcio Flávio verificou que há uma busca de apoio em grupos aparentemente antagônicos. “Todos estão conversando com todos, menos a candidatura do Psol e do PSTU, por serem candidaturas de esquerda com um nítido viés ideológico”, destacou.
Para o professor, as demais pré-candidaturas precisam convencer seus apoiadores da sua viabilidade, sob o risco de serem esvaziadas pelos próprios aliados. “O mais interessante é que, faltando apenas três meses para o pleito, a maioria dos eleitores continua na apatia, alheia às conversas dos bastidores”, afirmou.
Lúcio Flávio lembrou ainda que a desilusão com a política é generalizada. Para ele, a população está cada vez mais informada da corrupção praticada pelos agentes políticos. “Além disso, o alto custo para manter a chamada ‘classe política’ tem feito com que os eleitores não estejam motivados para participar macivamente do pleito”, lembrou.
O professor disse ainda que para tentar reverter esse quadro, é preciso uma profunda reforma política que restrinja os gastos com a manutenção dos políticos, acabe com suas mordomias e que o trabalho legislativo e executivo chegue, de fato, ao conjunto da população.
Nenhum entendimento
Até agora nenhuma das seis chapas majoritárias está totalmente montada. A possibilidade de garantir um número maior de alianças com outros partidos tem deixado os entendimentos para um segundo momento. Prazo ainda tem, e os pré-candidatos parecem que vão aproveitar o limite máximo para anunciar os novos aliados.
O pré-candidato João Azevêdo (PSB) disse que as discussões ainda estão acontecendo e que o anúncio da chapa majoritária deve ficar para a convenção que será realizada no dia 5 de agosto. Até o momento o socialista ainda estuda um nome para vaga de vice-governador e uma para o Senado. Um dos nomes confirmados é o do deputado federal Veneziano Vital do Rêgo (PSB).
A pressão continua grande na chapa de João Azevêdo com partidos como o Democratas, o PTB e o PT que cobram espaços. O nome do ex-senador Efraim Morais já foi apresentado por aliados e filiados ao Democratas. Já os petistas, ainda esperam um posicionamento sobre espaço. Eles chegaram a indicar o nome do deputado federal Luiz Couto para ser pré-candidato ao Senado, mas não obtiveram resposta do PSB. O PTB de Wilson Santiago também fez indicações de que quer compor a chapa, mas não chegou a indicar nomes.
Como pré-candidato pelo Psol, Tárcio Teixeira disse que ainda falta definir o segundo nome para a disputa pelo Senado. “Vamos nos reunir para avaliar se teremos dois senadores ou apenas o Nelson Júnior. A nossa vice já foi definida há algumas semanas, Adjany Simplicio”, destacou, lembrando que a convenção será no dia 21 deste mês.
O senador José Maranhão (MDB) também continua conversando com as legendas para garantir apoios. Até agora, o emedebista não tem nenhum nome confirmado para composição da chapa. A legenda mais próxima, o PSC, que tem o vice-prefeito de João Pessoa, Manoel Junior, como pré-candidato ao Senado, ainda não se posicionou. “Estamos conversando. Ainda temos algum tempo para definir tudo isto”, garantiu Maranhão. jornal correio
O professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e cientista político, Lúcio Flávio, destacou que todas as candidaturas precisam de tempo de propaganda na televisão e no rádio. Segundo ele, o nome para compor a vaga de vice-governador a ser escolhido obedece muito mais a esse critério do que a uma afinidade ideológica ou programática. “Assim sendo, os partidos preferem aguardar até o último momento para compor com aquele partido que lhe dará mais tempo de propaganda”, disse.
Com relação às candidaturas postas, Lúcio Flávio verificou que há uma busca de apoio em grupos aparentemente antagônicos. “Todos estão conversando com todos, menos a candidatura do Psol e do PSTU, por serem candidaturas de esquerda com um nítido viés ideológico”, destacou.
Para o professor, as demais pré-candidaturas precisam convencer seus apoiadores da sua viabilidade, sob o risco de serem esvaziadas pelos próprios aliados. “O mais interessante é que, faltando apenas três meses para o pleito, a maioria dos eleitores continua na apatia, alheia às conversas dos bastidores”, afirmou.
Lúcio Flávio lembrou ainda que a desilusão com a política é generalizada. Para ele, a população está cada vez mais informada da corrupção praticada pelos agentes políticos. “Além disso, o alto custo para manter a chamada ‘classe política’ tem feito com que os eleitores não estejam motivados para participar macivamente do pleito”, lembrou.
O professor disse ainda que para tentar reverter esse quadro, é preciso uma profunda reforma política que restrinja os gastos com a manutenção dos políticos, acabe com suas mordomias e que o trabalho legislativo e executivo chegue, de fato, ao conjunto da população.
Nenhum entendimento
Até agora nenhuma das seis chapas majoritárias está totalmente montada. A possibilidade de garantir um número maior de alianças com outros partidos tem deixado os entendimentos para um segundo momento. Prazo ainda tem, e os pré-candidatos parecem que vão aproveitar o limite máximo para anunciar os novos aliados.
O pré-candidato João Azevêdo (PSB) disse que as discussões ainda estão acontecendo e que o anúncio da chapa majoritária deve ficar para a convenção que será realizada no dia 5 de agosto. Até o momento o socialista ainda estuda um nome para vaga de vice-governador e uma para o Senado. Um dos nomes confirmados é o do deputado federal Veneziano Vital do Rêgo (PSB).
A pressão continua grande na chapa de João Azevêdo com partidos como o Democratas, o PTB e o PT que cobram espaços. O nome do ex-senador Efraim Morais já foi apresentado por aliados e filiados ao Democratas. Já os petistas, ainda esperam um posicionamento sobre espaço. Eles chegaram a indicar o nome do deputado federal Luiz Couto para ser pré-candidato ao Senado, mas não obtiveram resposta do PSB. O PTB de Wilson Santiago também fez indicações de que quer compor a chapa, mas não chegou a indicar nomes.
Como pré-candidato pelo Psol, Tárcio Teixeira disse que ainda falta definir o segundo nome para a disputa pelo Senado. “Vamos nos reunir para avaliar se teremos dois senadores ou apenas o Nelson Júnior. A nossa vice já foi definida há algumas semanas, Adjany Simplicio”, destacou, lembrando que a convenção será no dia 21 deste mês.
O senador José Maranhão (MDB) também continua conversando com as legendas para garantir apoios. Até agora, o emedebista não tem nenhum nome confirmado para composição da chapa. A legenda mais próxima, o PSC, que tem o vice-prefeito de João Pessoa, Manoel Junior, como pré-candidato ao Senado, ainda não se posicionou. “Estamos conversando. Ainda temos algum tempo para definir tudo isto”, garantiu Maranhão. jornal correio