Os cinco candidatos ao governo da Paraíba – João Azevedo (PSB), José
Maranhão (MDB), Lucélio Cartaxo (PV), Rama Dantas (PSTU) e Tárcio
Teixeira (PSOL) – declararam à Justiça Eleitoral que pretendem gastar R$
42 milhões com a campanha eleitoral. O valor, que é o teto autorizado
pela as eleições deste ano na Paraíba, deverá ser divido em R$ 5,6
milhões no primeiro turno e R$ 2,8 milhões para o segundo turno, se
houver.
O valor é 3% a mais do que o que foi gasto nas Eleições
gerais de 2014. No pleito, os quatro candidatos ao governo da Paraíba
gastaram R$ 40,5 milhões. O governador Ricardo Coutinho (PSB) declarou à
Justiça Eleitoral que gastou nos dois turnos da campanha pouco mais de
R$ 14,1 milhões. Por sua vez, as despesas da campanha do segundo
colocado, senador Cássio Cunha Lima (PSDB), chegaram a mais de R$ 16,7
milhões, totalizando R$ 30,8 milhões.
Em relação aos candidatos
que não foram para o segundo turno, Vital do Rêgo Filho (PMDB) gastou R$
9,6 milhões, enquanto o Major Fábio Rodrigues (PROS) declarou ter gasto
R$ 38 mil ao TRE-PB. Já Tárcio Teixeira, que vai está novamente na
disputa ao governo, diz ter gasto R$ 17.899,31 e Antonio Radical (PSTU)
informou ter gastado apenas R$ 3.249,40.
Definição dos limites
Os
limites das despesas de campanha foram fixados pelo Tribunal Superior
Eleitoral com base no eleitorado de maio. O teto de gastos dos
postulantes paraibanos se insere entre os estados com mais de dois
milhões de eleitores e de até quatro milhões de eleitores. O valor é o
11º maior entre as unidades da federação. Na mesma faixa, estão Alagoas,
Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Piauí, Mato Grosso e Rio
Grande do Norte.
Contratação de pessoal
A campanha
eleitoral de cada candidato deverá seguir legislação específica acerca
dos limites quantitativos para a contratação direta ou terceirizada de
pessoal para a prestação de serviços referentes a atividades de
militância e mobilização de rua.