A composição da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) foi renovada em
39% nas Eleições do último domingo. A partir de 1º de fevereiro, o
Poder Legislativo estadual contará com ‘caras novas’. Dos 36 deputados
estaduais eleitos no último domingo, 14, mesmo com experiência na
política e terem ocupado outros cargos públicos e até mesmo eletivos no
Executivo e/ou nos Legislativos municipais ou Federal, serão estreantes
na Casa de Epitácio Pessoa, que na próxima legislatura estará com a
metade dos parlamentares entre a faixa etária de 50 a 64.
A atual legislatura, cujo mandato se encerra em 31 de janeiro, conta com 50% dos parlamentares na faixa etária de 45 a 59 anos. Na futura, o parlamentar mais jovem será Wilson Filho (PTB), com 29 anos, e o mais velho, o deputado João Henrique (DEM), com 75 anos.
As novas caras da ALPB serão: Cida Ramos (PSB), Eduardo Carneiro (PRTB), Wallber Virgolino (Patriota), Wilson Filho (PTB), Anderson Monteiro (PSC), Pollyana Dutra (PSB), Drª. Paula (PP), Dr Taciano Diniz (Avante), Felipe Leitão (Patriota), Cabo Gilberto Silva (PSL), Júnior Araújo (Avante), Cabo Dr. Érico (PPS), Moacir Rodrigues (PSL) e Chió (REDE).
A renovação classificada como resultado do momento político atual e a expectativa é que ela deveria ter sido maior, com base nas eleições passadas, que chegaram a renovar mais de 50% da ALPB.
Para o cientista político Lúcio Flávio Vasconcelos, doutor em história política pela Universidade de São Paulo (USP) e professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a média de renovação nos anos anteriores foi de 45%. “Essa renovação se deve, principalmente, ao desgaste dos políticos diante dos eleitores. Mas, renovação não significa inovação. Teremos uma Assembleia Legislativa com maioria governista, como nos anos anteriores. Isso demonstra que o Legislativo estadual continuará caudatária dos ditames do Palácio da Redenção e não dos interesses dos paraibanos”, declarou.
Já o cientista político e também professor da UFPB, José Henrique Artigas, considera que a renovação foi inferior aos 52% de renovação que a ALPB teve em 2014. Segundo ele, entre os 50 parlamentares eleitos no Estado –deputado estaduais, federais e senadores - 80% deles são de famílias tradicionais na política, o que reforça o caráter conservador expresso no pleito no que diz respeito à representação parlamentar.
“A presença de partidos que jamais tiveram representação na Assembleia não representou, contudo, uma renovação de quadros como verificado em eleições passadas”, comentou.
o professor Artigas avalia ainda que para a Câmara Federal a renovação foi grande, especialmente por conta da derrocada do MDB e da vitória acachapante do PSB, que conquistou a metade das cadeiras e até agora não tinha representantes no parlamento Federal, o que claramente destoava do peso eleitoral do partido no Estado. Jornal Correio
A atual legislatura, cujo mandato se encerra em 31 de janeiro, conta com 50% dos parlamentares na faixa etária de 45 a 59 anos. Na futura, o parlamentar mais jovem será Wilson Filho (PTB), com 29 anos, e o mais velho, o deputado João Henrique (DEM), com 75 anos.
As novas caras da ALPB serão: Cida Ramos (PSB), Eduardo Carneiro (PRTB), Wallber Virgolino (Patriota), Wilson Filho (PTB), Anderson Monteiro (PSC), Pollyana Dutra (PSB), Drª. Paula (PP), Dr Taciano Diniz (Avante), Felipe Leitão (Patriota), Cabo Gilberto Silva (PSL), Júnior Araújo (Avante), Cabo Dr. Érico (PPS), Moacir Rodrigues (PSL) e Chió (REDE).
A renovação classificada como resultado do momento político atual e a expectativa é que ela deveria ter sido maior, com base nas eleições passadas, que chegaram a renovar mais de 50% da ALPB.
Para o cientista político Lúcio Flávio Vasconcelos, doutor em história política pela Universidade de São Paulo (USP) e professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a média de renovação nos anos anteriores foi de 45%. “Essa renovação se deve, principalmente, ao desgaste dos políticos diante dos eleitores. Mas, renovação não significa inovação. Teremos uma Assembleia Legislativa com maioria governista, como nos anos anteriores. Isso demonstra que o Legislativo estadual continuará caudatária dos ditames do Palácio da Redenção e não dos interesses dos paraibanos”, declarou.
Já o cientista político e também professor da UFPB, José Henrique Artigas, considera que a renovação foi inferior aos 52% de renovação que a ALPB teve em 2014. Segundo ele, entre os 50 parlamentares eleitos no Estado –deputado estaduais, federais e senadores - 80% deles são de famílias tradicionais na política, o que reforça o caráter conservador expresso no pleito no que diz respeito à representação parlamentar.
“A presença de partidos que jamais tiveram representação na Assembleia não representou, contudo, uma renovação de quadros como verificado em eleições passadas”, comentou.
o professor Artigas avalia ainda que para a Câmara Federal a renovação foi grande, especialmente por conta da derrocada do MDB e da vitória acachapante do PSB, que conquistou a metade das cadeiras e até agora não tinha representantes no parlamento Federal, o que claramente destoava do peso eleitoral do partido no Estado. Jornal Correio