O governo da Paraíba não conseguiu, até o momento, atingir seu objetivo com a decretação do “isolamento social rígido”. A meta do governador João Azevêdo (Cidadania) era fazer com que as oito cidades da Região Metropolitana se aproximassem da meta de 70% da população em isolamento social. O índice é o preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O problema é que desde o dia 1º não se chegou nem perto disso.
A principal cidade da Região Metropolitana atingiu no último sábado (6) um índice de 44,2% da população em isolamento. Isso é reflexo da baixa adesão popular mesmo com barreiras entre as cidades e em vários pontos de João Pessoa. Pelo decreto assinado pelo governador, até o dia 14 as pessoas só poderão sair de casa para acessar serviços essenciais ou para desempenhar atividades igualmente essenciais.
E aqui vai um dado curioso. O primeiro dia de vigência do decreto, em 1º de junho, foi quando se obteve o melhor índice. Ele influenciou, também, na média do Estado, que passou dos 49% de isolamento. Naquele momento, havia a indicação de que as fiscalizações e as restrições seriam mais duras. Como a máxima não se concretizou, mesmo depois de terminado o período educativo de três dias, tudo voltou ao que era. A sexta-feira (5) foi quando o isolamento social no Estado teve o menor índice, 35%. Veja ACIMA?
Novos casos na Paraíba
Atualmente, a Paraíba tem confirmados 20.310 casos de infecções pelo novo Coronavírus. Deles, pelo menos 484 morreram. Os casos foram registrados em 206 municípios paraibanos. De acordo com o levantamento divulgado neste domingo (7), foram registrados 523 novos casos da Covid-19 e 17 óbitos. O número de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) ocupadas é de 82 na Região Metropolitana. Contanto o restante do Estado, o volume cai para 69%.
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