Localizado no Agreste paraibano, mais precisamente na Região
Metropolitana de Itabaiana, a 81 km da Capital, Salgado de São Félix,
celebra neste sábado (05), seus 59 anos de emancipação política. A sua
independência no aspecto administrativo, ocorreu em 1961, quando se
desmembrou da vizinha cidade de Itabaiana, pela Lei Estadual de N°
2.610, após ser chamada por vários outros nomes, como Aburá e apenas
Salgado.
A economia do município depende em grande parte do setor agrícola, as
principais culturas praticadas são as do milho e do feijão para
subsistência, além destas, cultiva-se em pequenas propriedades
particulares irrigadas plantas para a alimentação do rebanho bovino. No
passado, até meados da década de 80 o município produzia enormes
quantidades de algodão e tomate, mas com as constantes secas e a falta
de incentivo governamental, essas duas culturas praticamente deixaram de
existir no município.
No aspecto econômico, a localidade ainda se destaca com a Pecuária, com
grande parte do rebanho bovino destinado ao abate e ao fornecimento de
leite. A atividade extrativista no município embora seja recente, também
tem conseguido uma boa produção principalmente na extração de mel.
Outra atividade que tem ganhado destaque no município é a produção de
camarão. Atualmente a maioria do produto é exportada para outros estados
e outros países.
O turismo do município é o chamado turismo de eventos e baseia-se quase
que exclusivamente em torno de duas grandes festas, a Festa do padroeiro
São Félix de Cantalice e a Festa de Santos Reis. Além disso, existem
importantes prédios da história de Salgado que foram tombados pelo
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba
(Iphaep), mas que não são utilizados como objetos de prática turística, a
exemplo do Sobrado da Família Maroja localizado as margens da PB 082; a
antiga residência de Oscar Maroja; a Igreja de Nossa Senhora do Terço,
com mais de 100 anos de construída e que guarda traços de uma
arquitetura em estilo neoclássico.