O livro ‘História da Comarca de Itabaiana – 1831 a 2023’ foi lançado, nessa segunda-feira (18), pelo desembargador aposentado Marcos William de Oliveira. A solenidade, ocorrida na Câmara Municipal de Itabaiana, contou com a presença do presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador João Benedito da Silva, que fez a apresentação da obra, a 12ª da ‘Coletânea – História das Comarcas Paraibanas’. O prefácio é de autoria do desembargador Marcos Cavalcanti de Albuquerque, presidente da Comissão de Cultura do TJPB, e a editoração de Martinho Sampaio.
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O desembargador João Benedito afirmou que o livro traz, nas suas 100 páginas, o resgate histórico da Comarca de Itabaiana. "Este livro traz para a população de hoje uma imagem do que realmente Itabaiana representa no campo cultural, jurídico, político e econômico da Paraíba", comentou o presidente do TJPB, ressaltando, ainda, que é importante que as escolas do município tenham nas suas bibliotecas a obra sobre a unidade judiciária.
O prefeito Lúcio Flávio afirmou que o desembargador Marcos William é um itabaianense que honra o município, além de destacar que o mesmo foi professor na cidade e trabalhou na prefeitura. "Com a publicação de mais uma obra da Coletânea das Comarcas Paraibanas, o Tribunal de Justiça está preservando a história das comarcas, falando do passado, e abre uma janela para o futuro, para que todas as pessoas possam ver como eram as comarcas, como são agora e o quanto essas unidades judiciárias influenciaram nas vidas das pessoas", disse o gestor.
Para o anfitrião e presidente da Câmara Municipal, vereador Suélyo Rogério, foi uma honra e privilégio promover o lançamento da obra no plenário da Casa Legislativa. "É motivo de muita honra e alegria contribuir com a história de Itabaiana, publicando essa obra literária do desembargador Marcos William", afirmou.
O autor destacou que, apesar de gostar de contar histórias, nunca teve a pretensão de ser um escritor. Ele informou que foi impulsionado pelo TJPB a escrever a história da Comarca de Itabaiana. “Registrar efemérides de um passado que fez parte da minha vida judicante, ora como protagonista, ora como coadjuvante, é uma emoção indefinível!”, disse o escritor.
Durante a solenidade, o desembargador Marcos William afirmou, ainda, que lança a obra com muito orgulho, carinho e amor que tem por essa terra, bem como é uma honra encerrar sua carreira na magistratura, depois de quase 40 anos de serviços prestados, escrevendo sobre Itabaiana. No livro, o autor aborda os primeiros traços do Judiciário de Itabaiana; os primeiros magistrados; a fase revolucionária de 1930 e a revolução da Comarca; da década de 80 à atualidade; e a Justiça do Trabalho. Também são tratados fatos históricos que marcaram a Comarca de Itabaiana, como a morte do ex-prefeito José Silveira, questões fundiárias – Alagamar – e o atentado ao juiz Reginaldo Antônio de Oliveira, entre outros momentos.
A iniciativa da coletânea, implantada em outubro de 2011, busca contar a história das unidades judiciárias do Estado, com ênfase para a valorização do Juízo de 1º Grau, bem como oportuniza aos leitores conhecer, a partir de um trabalho de resgate de valores, grandes trabalhos executados no passado. Em ordem cronológica, os livros lançados contam a história das comarcas de Mamanguape, Araruna, Campina Grande, João Pessoa, Alagoa Grande, Pombal, Rio Tinto, Conde, Jacaraú e São João do Rio do Peixe. A 11ª obra da coleção é sobre a Comarca de Patos, que ainda será lançada.
A solenidade em Itabaiana contou com as presenças das juízas auxiliares da Presidência, Lua Yamaoka e Michelini Jatobá, do juiz auxiliar da vice-Presidência da Corte, Ely Jorge Trindade, além dos magistrados(as) Luciana Rodrigues Lima, Glauco Coutinho Marques e Aluízio Bezerra Filho, o defensor público Luiz Guedes, vereadores, familiares e amigos do autor. Fórum - Antes de ir ao lançamento do livro História da Comarca de Itabaiana, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador João Benedito da Silva, visitou o Fórum, onde se reuniu com juízes, e, em seguida, com servidores do judiciário. Por Marcus Vinícius
