Polícia Civil acredita que invasão e roubo de fios de cobre na Estação da Cagepa foram planejados: 'Sabiam o que estavam fazendo' --- A Polícia Civil da Paraíba está ouvindo testemunhas para tentar descobrir detalhes sobre a dinâmica da invasão e o roubo de fios de cobre, essenciais para a distribuição de água na Região Metropolitana de João Pessoa, mas os investigadores acreditam que o crime foi planejado. A ação criminosa resultou no desabastecimento de todo o município de Cabedelo, de Conde, e 80% do território de João Pessoa, afetando cerca de 760 mil pessoas. De acordo com o delegado Braz Marroni, a Estação Elevatória de Água Bruta de Gramame, alvo da ação criminosa, não possui câmeras de segurança e também não é a primeira vez que o local foi roubado. Segundo Marroni, criminosos invadiram e levaram fios de cobre da estação no primeiro semestre deste ano, mas em menor quantidade, de forma que não interromperam a distribuição de água na região.
O primeiro caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Conde, enquanto o roubo desta quarta-feira (30) está sob investigação da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio (DCCPAT).
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Ponte das Três Ruas será inaugurada na tarde desta sexta-feira (1º) em João Pessoa --- O governador João Azevêdo vai inaugurar, nesta sexta-feira (1), a Ponte das Três Ruas, que se chamará “Engenheiro Serafim Rodriguez Martinez”. A solenidade está marcada para às 16h30, e conta com a presença do prefeito Cícero Lucena e demais autoridades.
Os investimentos somam mais de R$ 15,4 milhões. A obra é em parceria com a Prefeitura de João Pessoa, que fez a pavimentação e urbanização de toda a área próxima, criando o Parque das Três Ruas. ---Melhorias---
A Ponte das Três Ruas interliga o Campus I da Universidade Federal da Paraíba e o bairro dos Bancários, na Rua Tabelião Stanislau Eloy e Rua Bancário Waldemar de Mesquita Accioly.
Além da ponte, foram construídas também duas rotatórias, uma na avenida por trás do Campus da Universidade Federal e outra nos Bancários, o que vai facilitar o tráfego normal de veículos nos dois sentidos e acabar com o engarrafamento nos horários de pico.
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Secretário de Turismo diz que vai coibir tentativa de privatização do letreiro João Pessoa no Busto de Tamandaré --- O secretário de Turismo de João Pessoa (Setur-JP), Daniel Rodrigues, anunciou o fim de tentativa de privatização do letreiro João Pessoa no Busto de Tamandaré.
“Quem quiser tirar a foto lá, quem quiser fazer uma imagem lá no nosso letreiro, que é hoje o principal ponto turístico da cidade de João Pessoa, vai ficar à vontade e com segurança para conhecer aquele ponto”, garantiu. Nos últimos dias circularam denúncias de que uma empresa privada estava oferecido serviços de filmagem e fotografia com drones no local, bloqueando o acesso de outros turistas e moradores ao letreiro. Funcionários uniformizados estariam impedindo que outros visitantes acessassem livremente o letreiro, um dos locais mais procurados por turistas na capital paraibana.
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Hugo engole Brasília e leva sertão da PB ao topo do poder --- Se você está lendo esta nota, independentemente de qualquer coisa, é porque está vivo. E, se está vivo, pode dizer que está testemunhando a ascensão do jovem deputado paraibano, Hugo Motta, de 35 anos, ao topo do poder no Brasil. Um fato que, além de surpreendente, tem o elemento extraordinário de colocar a cidade Patos, no sertão da Paraíba, num patamar que ela talvez nunca pudesse imaginar na sua história.
Apesar de seu crescimento econômico e de ter sempre a representação política na Assembleia Legislativa e até no Congresso, Patos viu por décadas a Paraíba se revezando para eleger nomes de João Pessoa e Campina Grande para o governo do Estado. E, mesmo no caso de José Maranhão ou Ronaldo Cunha Lima, nascidos em outras cidades, eles se “naturalizaram” e foram abraçados pela Capital ou por Campina.
Nos últimos 40 anos, somente Antônio Mariz, de Sousa, havia quebrado essa lógica. No geral, apesar de importantes representações políticas, o sertão da Paraíba não conseguia retornar ao centro do poder político no estado. No máximo, quando se discutiu composições políticas, alguém lembrava de perguntar: “Algum nome do sertão?”
Cotado para ser aclamado como próximo presidente da Câmara dos Deputados, o segundo nome da sucessão presidencial, o patoense Hugo Motta se encaminha para atropelar trinta anos de posição marcante, mas sempre secundária do sertão paraibano na política da Paraíba e, claro, nacional.
Antes que alguém bem vivo diga que estou esquecendo que o ex-senador Efraim Morais, de Santa Luzia, assumiu a presidência da Câmara Federal e deu posse Lula em 2002, lembro que o caso não chega nem perto do que está acontecendo com Hugo. Primeiro porque Efraim Morais não foi eleito. Assumiu no lugar de Aécio Neves que se afastou para assumir o governo de Minas Gerais. Em segundo lugar, porque isso durou menos de dois meses.
Hugo Motta, não. Ele está se encaminhando para ser eleito com uma das maiores votações da eleição da Mesa Diretora na Câmara. E para ser titular do mandato de presidente da Câmara. A avalanche de anúncios de apoios que conquistou de partidos da esquerda, do centro e da direita, juntando o “injuntável”, e sem fazer barulho, é algo para ficar na história da política brasileira. Nem Eduardo Cunha, a quem atribuem boa parte do aprendizado do jovem paraibano, conseguiu tanto sucesso com tamanha discrição.
Hugo Motta tem feito tudo isso sem precisar ser polêmico, extremista, raivoso. Ou barulhento. Até mesmo sem chamar muita atenção. A pergunta mais repetida no Brasil hoje é “qual o segredo desta articulação?” Talvez por fazer com que os deputados sintam o grau do seu equilíbrio.
Enquanto ninguém consegue responder isso com clareza, ou se apresentam várias respostas para a mesma pergunta. Hugo Motta da o maio salto da carreira de um político. É como se um menino da quinta série e concluísse o ano e fosse direto para um Doutorado.
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Antes disso, Hugo Motta já dava sinais de sua habilidade política, formando na Paraíba um dos mais fortes partidos, o Republicanos, dono da maior bancada federal paraibana. E, mesmo sem ser um político de circulação popular em João Pessoa e Campina Grande, estava sendo cotado para compor a chapa majoritária em 2026.
Ele queimou etapas e vai, mesmo sem querer, virar popular nos 223 municípios da Paraíba se (quando), efetivamente, suceder Artur Lira (PP-AL). Neste caso, levando o sertão da Paraíba consigo.
Teoricamente, o ganho para a região e para o estado como um todo é inegável. Fico imaginando um suplente de vereador de Patos pisando em Brasília, “encantado com a cidade e as luzes de Natal”, com o taxista perguntando “Pra onde?”. E ele respondendo: “Toca pra presidência da Câmara Federal…”