
O presidente estadual do Partido dos Trabalhadores, Rodrigo Soares, foi chamado a Brasília esta semana pelo governador José Maranhão, candidato à reeleição pelo PMDB, para mais uma rodada de conversações sobre a hipótese de aliança entre os dois partidos na chapa majoritária. Formalmente, a alegação divulgada à imprensa foi a de que a discussão envolveria mudança no calendário de convenções e encontros do PT nacional em junho para homologação da chapa Dilma Roussef-Michel Temer a presidente e vice da República e alteração nas datas para registro de candidaturas proporcionais nos estados. Nos bastidores, o esforço concentrado é para resolver o impasse em torno da participação petista na chapa encabeçada por Maranhão, gerado a partir da desistência do atual vice-governador Luciano Cartaxo em pleitear a sua manutenção, por suposta falta de apoio. Cartaxo inscreveu-se como candidato a deputado estadual e tem alertado que o PT corre o risco de ficar de fora da chapa majoritária na Paraíba, uma vez que Maranhão corteja outros partidos, como o PR do deputado Wellington Roberto e o PDT presidido pelo deputado Damião Feliciano.
Acusação de sigla terceirizada
Crítico ferroz da condução do processo de alianças do seu partido, o deputado federal Luiz Couto, afirmou que o PT tornou-se um partido terceirizado pelo governador José Maranhão (PMDB), quando poderia, até mesmo, lançar candidato próprio na majoritária.
A hipótese de o PT figurar numa suplência para o Senado acirra os ânimos. "Isto não nos interessa", revela um interlocutor bem informado nas hostes petistas.
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