terça-feira, junho 15, 2010

Governo do Estado anuncia licitação para obra já concluída em Belém de Brejo do Cruz.

“O Hospital de Belém de Brejo do Cruz era uma das obras inacabadas e abandonadas da gestão 1999- 2002" (Governo Maranhão II)

A licitação aberta pelo governo Maranhão III para a conclusão do hospital de Belém do Brejo do Cruz não passa de uma propaganda enganosa, conforme denúncias feitas pela ex-prefeita do município, Suzana Rabêlo Forte. Segundo ela, as obras foram totalmente concluídas e o hospital equipado no governo Cássio Cunha Lima, quando foram firmados dois convênios entre Estado e Prefeitura no valor de mais de R$ 2 milhões.

“O Hospital de Belém de Brejo do Cruz era uma das obras inacabadas e abandonadas da gestão 1999- 2002, ou seja, no governo Maranhão II. Na gestão do governador Cássio Cunha Lima, firmamos um convênio, em parceria, Estado e Prefeitura, para sua conclusão, na ordem de R$ 1.057,00. A obra foi devidamente concluída utilizando recursos do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep) e contra-partida da Prefeitura”, explicou Suzana Rabelo.

De acordo com a ex-prefeita, na ocasião foi assinado um segundo convênio na ordem de R$ 1. 026,00 para equipar o hospital, também utilizando recursos do Funcep. “Além de concluído, o hospital foi também equipado com o que há de mais moderno, tendo sido adquirido diversos equipamentos, de última geração. Inclusive era tanta máquina que a população fez um mutirão para descarregar os caminhões. Enfim, lá foi deixado tudo o que a população merece para receber uma saúde de qualidade”, assegurou.

Suzana Rabelo indignou-se ao passar pelo hospital e ver uma placa do governo anunciando a licitação para a conclusão da obra. “É no mínimo estarrecedor ver um anúncio de uma licitação para concluir o que está concluído e muito bem equipado, pois lá ficaram, devidamente encaixotados, para proteção e segurança, equipamentos de última geração, que poucos hospitais públicos no Estado têm. A população de Belém está incrédula, com esta farsa do Governo do Estado”, enfatizou.