Na reta final, Wellington Roberto perde tamanho e Manoel Júnior ganha força na campanha de Maranhão.
Bom de voto, politicamente articulado e craque em montar estrutura de campanha, o deputado federal Wellington Roberto, presidente do PR paraibano, foi anunciado como a salvação do segundo turno para a campanha do governador José Maranhão (PMDB), após o susto e a surpresa do resultado do dia 3.
Pôs-se, portanto, a agir. E bem, em alguns casos. De dentro, se ouvia algumas insatisfações. Wellington não é do PMDB e nunca foi da cozinha de Maranhão. Aliás, não é da cozinha de ninguém a não ser da dele próprio.
Resultado: passou inspirar desconfiança. Tanto que, na reta final, teve o poder de coordenador geral da campanha de Maranhão diminuído. Para alguns assuntos, especialmente aqueles envolvendo números e gente mais próxima, Roberto foi afastado.
Efeito contínuo, ascendeu a figura de outro deputado federal: Manoel Júnior. Este sim do PMDB e mais ligada a Maranhão, além do fiel escudeiro Idácio Souto, a quem Maranhão confia até a escova de dentes.
Estão todos mais tranqüilos.