O Ministério Público da Paraíba vai instaurar os procedimentos necessários para apurar e conferir as responsabilidades, quer sejam criminais quer sejam por improbidade administrativa, pela existência de fantasmas e pessoas já falecidas na folha de pagamento do Estado. Para isso, a instituição está aguardando o envio do relatório do Governo do Estado sobre as exonerações procedidas no mês de janeiro.
Até o dia 21 de março, o governo do Estado deverá encaminhar ao Ministério Público da Paraíba a relação de todos os prestadores de serviço, comissionados e pro-tempore demitidos, em um relatório circunstanciado. A partir desse relatório, a instituição ministerial vai fazer uma análise minuciosa e estabelecer alguns critérios para o cumprimento total da recomendação feita pelo Parquet ao Governo do Estado.
“Sobre as irregularidades, como fantasmas, pagamento de super salários e outros, todos os casos serão estudados de forma concreta, específica. A Comissão de Combate à Improbidade Administrativa e a Promotoria do Patrimônio da Capital vão apurar cada caso de forma detalhada para que as pessoas que tiverem se beneficiando de alguma forma dessas irregularidades respondam judicialmente”, declarou o procurador-geral.
A data da entrega do relatório foi definida durante reunião do Gabinete Interdisciplinar, onde estavam presentes o secretário da Administração do Estado, Gilberto Carneiro, o procurador-geral de Justiça, Oswaldo Trigueiro do Valle Filho, membros da Comissão de Combate à Improbidade Administrativa, promotores Carlos Romero Paulo Neto e Raniere Dantas, e pelo promotor coordenador do Centro de Apoio ao Patrimônio Público, Adrio Nobre Leite.