Em minha ultima coluna reverberizei o problema secular de Campo Grande, do bairro de Campo Grande, que se analisarmos com esmero, o problema é de toda Itabaiana: o descuido dos governantes e seus asseclas com tudo que é publico e nosso. Durante a coluna foquei na situação da Rua Joao Quirino e da Creche, embasado por fotos expostas aqui no site, e também expliquei minha opinião sobre dois nomes que poderão ascender a vida politica da cidade
Agora, Marconi incrementou o site e qualquer usuário já pode comentar diretamente em qualquer coluna e observando os comentários que foram feitos a minha escrita percebi uma situação que me entristeceu bastante e mais, me manteve preocupado com relação ao nosso futuro.
Houve 7 ( sete) comentários e nenhum deles se dirigiu para o problema de Campo Grande.
Nenhum dos comentários fez menção a dor da desonra que os moradores de Campo Grande sentem ao serem preteridos por todos os políticos recentes que passam por lá. Nenhum desses comentários foi solidário com a situação do ‘cumpade ou da cumade ‘que mora naquele bairro, naquela rua, que se serve daquela creche, mas, ficaram indignados por que eu achava (e acho) bom os nomes de dois pretensos candidatos, apesar de não votar neles nessa situação de agora.
A pergunta não preocuparia tanto quanto a resposta:
Qual nosso verdadeiro interesse na politica de Itabaiana?
Pensamos cada um por um mesmo? Tem algum sentimento de coletividade? Será que uma cheia, uma ponte caída, um cemitério sem fronteiras, um desvio de verbas, uma rua esburacadas, a dignidade ferida todos os dias não seria motivo de preocupação maior que os nomes que Mamusca podem apresentar para ano que vem, mesmo sabendo que esses nomes correm o sério risco de acabarem de vez com nossas vidas e esperanças?
Precisamos pensar no vizinho, como se fosse uma campanha de dengue.
Precisamos ser presentes, precisamos ser Botafogo, Cochilas, Jucuri, Pernambuquinho, Brejinho, suburbanos e rurais, centralizados e enladeirados.
Espero que a tentativa dos comentários seja de reprimir as candidaturas dos sócios de Mamusca, mas mesmo assim, é certo que enquanto pensarmos e agirmos como anônimos, com esse espírito de anônimo a desgraça de Itabaiana continuará em voga, sabendo claro, que o voto é secreto, mas não mudo.
É hora de cantarmos nossa canção. De criarmos uma canção. Uma que eleve nossa cidade a condição de dignidade, de honra e de orgulho:
‘Ô Sivuca, sapeca aí uma Feira de Mangai pra nós se alegrá... ‘