sexta-feira, maio 04, 2012

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Operação da PF prende prefeito e empresários sertanejos acusados de desvio de dinheiro...
Devido suspeitas de utilização do patrimônio público em favor do privado, o Tribunal de Contas fez essa fiscalização… Na manhã dessa sexta-feira (04), a Polícia Federal deflagrou na Paraíba a operação chamada de “Operação Dublê”, com o objetivo de desmantelar quadrilha que desviou mais de cinco milhões de reais de cofres municipais. Devido suspeitas de utilização do patrimônio público em favor do privado, o Tribunal de Contas do Estado promoveu essa fiscalização. A operação busca cumprir 41 mandados judiciais, 27 de busca e apreensão, 08 de prisão temporária e 06 de condução coercitiva, além do afastamento de prefeitos e secretários municipais.
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PREFEITO PRESO:
José Edivan Félix, prefeito de Catingueira, a 340 km de João Pessoa, está detido na sede da Polícia Federal de Patos, no Sertão da Paraíba. As informações foram dadas pelo superintendente da Polícia Federal em Patos, Marcello Diniz Cordeiro, durante entrevista coletiva. O esquema pode atuar em pelo menos 91 cidades. Viaturas da PF foram vistas em Patos, São Bento, Catolé do Rocha, Riacho dos Cavalos, Diamante, São Mamede e Campina Grande. A operação teve como objetivo apreender documentos e prender integrantes do esquema, que usava as notas fiscais fornecidas pelo escritório de contabilidade Iramilton Sátiro Assessoria & Projetos, com sede na avenida Coremas, em João Pessoa. 

Como funcionava o esquema 
As notas seriam apresentadas ao Governo Federal, na tentativa de comprovar gastos com obras e serviços nas áreas de saúde, educação, ação social, desenvolvimento rural e infra-estrutura urbana. Segundo a PF, o esquema tinha o seguinte modus operandi: prefeitos recebiam os recursos de diversos programas federais, sacam das tesourarias dos municípios para uso próprio e posteriormente, para comprovar sua aplicação, montavam processos de licitação e empenhavam notas fiscais clonadas. As cidades chamaram atenção do Tribunal de Contas do Estado que promoveu fiscalização após constatar saldo a descoberto na tesouraria em valor superior a um milhão de reais.