3º decêndio.
Repasse será de R$ 62,8 milhões e a previsão é de crescimento também em outubro e novembro...
O terceiro decêndio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) do mês de setembro será depositado nas contas das prefeituras com um percentual acima do previsto pela Secretaria do Tesouro Nacional. Na Paraíba, os valores repassados para as 223 cidades serão de R$ 62.813.218,74, uma diferença de R$ 19.546.346,41 se comparado com o valor repassado de R$ 43.266.872,34. Os repasses do FPM para os meses de outubro e novembro também devem apresentar aumentos.
Repasse será de R$ 62,8 milhões e a previsão é de crescimento também em outubro e novembro...
O terceiro decêndio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) do mês de setembro será depositado nas contas das prefeituras com um percentual acima do previsto pela Secretaria do Tesouro Nacional. Na Paraíba, os valores repassados para as 223 cidades serão de R$ 62.813.218,74, uma diferença de R$ 19.546.346,41 se comparado com o valor repassado de R$ 43.266.872,34. Os repasses do FPM para os meses de outubro e novembro também devem apresentar aumentos.
De acordo
com a ONG Observatório de
Informações Municipais, no
próximo mês as prefeituras
paraibanas devem receber
R$ 146.248.886 e em novembro o total repassado será de
R$ 198.898.486.
Mesmo diante dessa realidade, o presidente da Federação das Associações de
Municípios da Paraíba (Famup), Tota Guedes, disse que o aumento não tira as administrações da crise.
Na semana passada prefeitos fecharam as prefeituras
em ato de protesto pelas diminuições dos repasses e em
alguns casos o sequestro de
recursos por parte do Instituto Nacional de Seguridade
Social (INSS).
Em audiência
pública na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) os
gestores revelaram suas dificuldades em manter as administrações funcionando.
O valor depositado nas contas da mais de cinco mil prefeituras brasileiras será de
R$ 1.555.978.065,02, já com o desconto do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento
da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais
da Educação (Fundeb). Em
valores brutos, somada a retenção do Fundo, o montante
será de R$ 1.944.972.581,28.
Esse repasse, quando comparado com o montante anteriormente estimado pela
Secretaria do Tesouro Nacional (STN), é 6,3% maior.
Já em comparação com o terceiro decêndio de setembro
de 2014, o presente decêndio teve um crescimento de
45,35% em termos reais, ou
seja, considerando a inflação.
PROBLEMAS COM INSS NA PAUTA:
A Assembleia Legislativa
da Paraíba (ALPB) realiza
audiência pública hoje, às 10
horas, com o objetivo de debater a situação financeira
dos municípios que tiveram
os repasses sequestrados
pelo Instituto Nacional de
Seguridade Social (INSS).
O evento será realizado no
Plenário Deputado José Mariz, na ALPB.
De acordo com o presidente da ALPB, Adriano Galdino, a audiência vai debater
a o elevado número de prefeituras em situação de inadimplência junto ao INSS.
Ele disse que os gestores
municipais estão preocupados, tendo em vista que o repasse do FPM não tem sido
suficiente sequer para o pagamento ao Instituto, o que
inviabiliza a administração
municipal.
Devem participar representantes do INSS (Regional Nordeste); do INSS
(CG); do INSS (JP); da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), da Famup,
da Receita Federal e do Tribunal de Contas do Estado
(TCE-PB).
O corregedor do TCE,
conselheiro Fernando Catão, chamou a atenção para
o déficit previdenciário na
Paraíba e convoca autoridades para buscar solução do
problema, que vem causando prejuízos, até maio desse
ano, de quase 10 bilhões aos cofres públicos municipais.
Na ocasião, Catão revelou
que João Pessoa e Campina
Grande apresentam os maiores déficits atuarias entre
os municípios que aderiram
aos regimes de previdência
próprios.
A Capital tem um débito
de R$ 6,2 bilhões e Campina Grande R$ 769, 7 milhões . De acordo com o corregedor
do TCE, das 71 prefeituras
municipais do Estado, que
aderiram aos regimes de
previdência próprios, apenas 14 têm certificados de regularidade sem restrições.
24 foram emitidos por decisão judicial e outras 33 estão em funcionamento sem a
certificação regular.
Jornal Correio da Paraíba