A empresa responsável pela construção dos campi do Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) na cidade de Santa
Rita e Itabaiana, a Compac Engenharia LTDA, influenciada pelos
sucessivos atrasos no pagamento dos serviços prestados, desistiu do
contrato de licitação, paralisando as obras nas duas unidades da
instituição.
Segundo o diretor de implantação do campus de Santa Rita, professor
Sabiniano Araújo Rodrigues, o IFPB quitou débitos acumulados ano passado
com a construtora no último mês de janeiro. Mesmo assim, a o serviço
foi interrompido por falta de interesse da empresa prestadora do
serviço.
Com apenas 30% de conclusão, a obra deverá ser continuada a partir de
março, conforme expectativa do diretor da unidade situada no município
que faz parte da Região Metropolitana de João Pessoa. Para dar andamento
ao processo construtivo, o IFPB vai chamar a segunda colocada na
licitação.
A primeira etapa da construção do campus santarritense conta com um
orçamento de R$ 12 milhões. Nela, está estipulada a edificação de um
bloco administrativo e dois acadêmicos. A etapa estava prevista para ter
início em 2015 e ser encerrada em 2017, mas esse prazo deverá ser
revisado após a contratação da próxima construtora.
Finalizada a primeira fase, o campus ainda terá outras duas etapas em
que serão erguidos outras instalações, a exemplo de biblioteca,
auditório, quadra de esportes, refeitório, entre outros.
Atualmente, a unidade já se encontra em funcionamento e atende 80
alunos dos cursos técnicos integrados de informática e meio ambiente. O
ponto provisório do IFPB em Santa Rita fica na Rua Patos, nº 200, no
bairro de Tibiri II. No prédio utilizado também funciona a Fundação Casa
do Menor Daniel Comboni.
Governo deve cerca de R$ 4 bilhões a empresas
Levantamento feito por uma emissora de TV brasileira junto a
entidades ligadas a empresas contratadas pelo Governo Federal para a
realização de obras do PAC, a ONG Contas Abertas, indicam que a
administração do país terminou o ano de 2015 devendo R$ 5,6 bilhões a
essas empresas. São débitos que o Governo reconheceu que tem que pagar.
Grande parte dessa dívida está relacionada à construção de rodovias.
Por Herbert Clemente com informações da CBIC