Enquanto há prefeituras da
Paraíba com dificuldades para
pagar em dia os salários dos
servidores e o novo piso dos
professores, outras já garantiram o reajuste de 11,36% ao
magistério municipal retroativo a janeiro do corrente ano, a
exemplo de Patos, Bernardino
Batista, Esperança e Fagundes.
O salário base passou de R$
1.917,78 para R$ 2.135,64 para
40 horas semanais.
Em Patos, a prefeita Francisca Motta (PMDB) enviou o projeto de lei à Câmara Municipal.
Antes da votação, ela pagou o
mês de fevereiro com o reajuste.
A gestora depois vai lançar uma
folha suplementar para quitar o
aumento de janeiro, que beneficia 597 professores, incluindo os
ativos e inativos e provocando
um impacto a mais na folha da
Educação de R$ 175 mil.
Em Remígio, no Curimataú, o prefeito Melchior Batista (PSB) também concedeu o
11,36% aos professores após fazer uma análise das projeções
para o ano de 2016 com os gastos com a Educação. Apesar de
comprometer parte do FPM, o
projeto de lei de acréscimo salarial foi enviado ao Poder Legislativo com efeito retroativo
a janeiro.
Neste mês de março,
os servidores vão receber com
o aumento proposto.
O gestor disse que manteve
um diálogo franco e sincero
com a classe e negociou diretamente com os trabalhadores, mostrando as dificuldades
que a prefeitura tem em pagar
os salários em dia e manter as
outras obrigações com a saúde, social e a infraestrutura por
exemplo.
Em Bernardino Batista,
também no Sertão, a Câmara
Municipal já aprovou o projeto
de lei, encaminhado pelo prefeito Gervázio Gomes dos Santos
(PSB), reajustando o salário
do magistério municipal em
11,36%. A propositura também
prevê o retroativo do reajuste
ao mês de janeiro. Os demais
prefeitos que concederam o re-
ajuste aos professores são Anderson Monteiro (Esperança),
José Pedro (Fagundes) e José
Tadeu (Lagoa Seca).
Em Campina Grande, o prefeito Romero
Rodrigues anunciou o reajuste
para maio.
FAMUP
No recente encontro da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e associações estaduais com a presidente Dilma Rousseff, o presidente da Famup, Tota Guedes, cobrou uma solução concreta para os atrasos e falta de correção nos repasses principalmente nas áreas de educação, saúde e assistência social. “Foi cobrada a relação federativa e o compro- misso do governo em cumprir suas obrigações com os municípios”, revelou Tota, que representa os prefeitos da Paraíba. Durante o encontro no Palácio do Planalto, também foram tratados temas como a repatriação de recursos, estimativas superestimadas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), reforma da previdência e a desvinculação dos recursos da União (DRU). Jornal da Paraíba
FAMUP
No recente encontro da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e associações estaduais com a presidente Dilma Rousseff, o presidente da Famup, Tota Guedes, cobrou uma solução concreta para os atrasos e falta de correção nos repasses principalmente nas áreas de educação, saúde e assistência social. “Foi cobrada a relação federativa e o compro- misso do governo em cumprir suas obrigações com os municípios”, revelou Tota, que representa os prefeitos da Paraíba. Durante o encontro no Palácio do Planalto, também foram tratados temas como a repatriação de recursos, estimativas superestimadas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), reforma da previdência e a desvinculação dos recursos da União (DRU). Jornal da Paraíba