segunda-feira, março 27, 2017

PMDB decide lançar candidatura de Zé Maranhão ao Governo em 2018.


Durante a reunião da Executiva do PMDB que ocorreu na manhã desta segunda-feira (27), o presidente da legenda, senador José Maranhão, anunciou que o partido vai ter candidatura própria ao Governo do Estado, nas eleições de 2018. O nome cogitado para a disputa é o do próprio José Maranhão. O encontro também serviu para 'lavar roupa suja' e tentar solucionar as desavenças existentes entre os filiados que estão insatisfeitos com a postura de membros da executiva estadual. José Maranhão colocou seu nome a disposição como pré-candidato ao Governo Estadual e afirmou que houve consenso entre todos os presentes na discussão. Porém, ele não descartou que outros nomes possam surgir para a disputa, citando o do ex-governador Roberto Paulino como exemplo. “Não estou colocando meu nome como imposição. Mas, sou um homem de luta e estou à disposição”, afirmou. A escolha pelo senador foi defendida pela maioria dos 'caciques' do PMDB. Porém, a decisão de candidatura própria da legenda deve significar o rompimento da aliança com o prefeito Luciano Cartaxo (PSD), que já demonstrou interesse em participar do pleito e disputar a vaga de governador. A possibilidade de rompimento entre as legendas deixa o vice-prefeito Manoel Junior em situação desconfortável, já que ele é um dos responsáveis pela aliança firmada nas eleições passadas. Ele, inclusive, saiu da reunião sem falar com a imprensa, dando sinais de que não gostou da decisão de candidatura própria do PMDB. “Aliança com Cartaxo vai continuar enquanto fora possível, é evidente. O PMDB não tem uma aliança formal com quem quer que seja.”, admitiu. O senador Raimundo Lira, que vinha se estranhando com a direção do PMDB por causa do apoio ao governador Ricardo Coutinho, defendeu o nome de José Maranhão e garantiu que vai disputar a permanência no Senado Federal, no próximo pleito. "Todo mundo falou o que quis falar durante a reunião e a tese de união e respeito à individualidade de cada um, que foi apresentada por mim, foi aprovada. Eu serei candidato a senador e Maranhão para governador", explicou Lira. O parlamentar acrescentou que "o diálogo realizado no encontro vai por fim a possíveis rachas no partido". O que significa que os representantes da Executiva também decidiram que não vão interferir no apoio de parte dos peemedebistas ao governador Ricardo Coutinho (PSB), a exemplo do próprio Lira, Veneziano Vital do Rêgo, Nabor Wanderley, entre outros. E outra parte que 'marcha' ao lado do PSD de Luciano Cartaxo juntamente com o PSDB, que é o caso de Manoel Junior e o próprio José Maranhão, que admitiu que o governador quis colocar imposições para ter o apoio e que ele não pôde aceitar. Desta forma eles seguem garantindo 'apoio' dos dois lados (Do Executivo Estadual e Municipal). Na ocasião, Veneziano Vital do Rêgo, que tem feito críticas à postura do partido, alegou que a intenção de lançar candidatura própria não pode estar relacionada à possibilidade de barganhar apoios. Ele acrescentou que a candidatura não pode ser apresentada com vistas a querer fazer parte do jogo. "Esse tipo de estratégia é mais para aquelas legendas que querem um espaço no cenário político", disse. Ele citou ainda que as eleições de 2016 não trouxe benefícios para o PMDB, pois segundo ele, gerou divisões em outros municípios. Veneziano afirmou que só apóia o candidato do PMDB ser sentir firmeza da legenda.
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Mesmo a alguns passos do canal da transposição, agricultores de Monteiro estão sem água...Uma contradição sem tamanho. Que tem gerado revolta na zona rural de Monteiro. É que muitos agricultores que tiveram parte de terras desapropriadas para que fosse construído o canal da transposição de águas do Rio São Francisco estão sem receber nenhuma gota d’água. É isso. Estão penando a 100 metros do canal. Eles fazem parte do grupo que não precisou deixar as casas na zona rural por causa da obra. Quarenta açudes da região estão secos e assim que a obra foi “entregue”, em Monteiro, as empresas construtoras, que forneciam água por meio de carros-pipa, “entenderam que obra estava entregue” e cancelaram o abastecimento dos moradores da zona rural. Muitos acreditaram que bombas seriam instaladas para substituir o abastecimento por “pipa”, mas não aconteceu nada. Não recebem água, não têm poços e não conseguem retirar um pouco do canal para consumo humano e animal. Os moradores também reclamam da “qualidade” da obra do canal que passa em Monteiro. Em pelo menos dois trechos, antes de chegar na zona urbana, paredes desabaram por causa de uma chuva. A terra entupiu a passagem da água e a terra teve que ser retirada. Técnicos do Ministério da Integração disseram aos agricultores que estão providenciando a solução, em Brasília, mas não deram prazos, nem apresentaram nenhum perspectiva de solução. Em alguns sítios, foram abertas valas para tubulação, mas os agricultores não sabem se é para levar água para alguma caixa coletiva. Na região, pairam muitas dúvidas. Quando poderão receber um pouco da água se a prioridade é levar água para Campina Grande? Quem vai realizar a tubulação e como será a execução e pagamento disso? Vão ter direito? Como? Por que não mantiveram o bastecimento por pipa? “Fizeram a maior festa, maior moído, e a gente está aqui sem água, penando a 100 metros do canal”, desabafou outro agricultor.
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Empresa vai receber quase R$ 3 milhões para organizar São João de CG... De acordo com o prefeito, artistas e programação só devem ser anunciados no fim de abril. A empresa Aliança Comunicação e Cultura Ltda, sediada em Recife, foi confirmada como organizadora do São João de Campina Grande, que acontece entre os dias 2 de junho a 2 de julho. A Prefeitura de Campina Grande vai patrocinar a festa pagando R$ 2,9 milhões para a empresa realizar o evento. Com isso, órgão municipal não vai ser mais organizador do evento. Anúncio aconteceu durante coletiva de imprensa realizada no Gabinete do prefeito Romero Rodrigues nesta segunda-feira (27). Segundo o prefeito de Campina Grande, a montagem da estrutura do Maior São João do Mundo já começa nesta semana. Já sobre a programação, o mistério continua. De acordo com o prefeito, artistas e programação só devem ser anunciados no fim de abril. Sobre as atrações, ele disse que vai se reunir para definir a programação junto a empresa. Uma nova coletiva vai ser marcada daqui a 20 dias para revelar a programação completa. Na nova disposição de espaço do evento, o frontstage, local pago, vai ser reduzido de 50% para 30%. Romero ainda explicou como a empresa Aliança terá retorno financeiro. "Através da captação de recursos. Muitas empresas investem milhões no São João de Campina Grande", afirmou. "Vamos economizar e fazer uma festa ainda muito melhor", disse o prefeito durante a coletiva. Ele ainda adiantou que segue já nesta segunda-feira para Brasília com o objetivo de captar apoios para a festa. A Prefeitura economizou, segundo Romero, cerca de R$ 5 milhões. Esse montante vai ser utilizado para construir o Hospital da Criança de Campina Grande. Prefeitura exige atrações Apesar da terceirização, há a obrigatoriedade de se contratar atrações predefinidas pela Prefeitura. No edital de licitação existe um anexo que trata sobre o assunto, onde o órgão municipal anexou quais seriam os artistas que devem se apresentar na edição 2017 d'O Maior São João do Mundo. Entre os nomes estão Aviões do Forró; Marília Mendonça; Elba Ramalho, Zé Ramalho; Padre Fábio de Melo; Wesley Safadão; presentes no chamado 'Grupo A' de artistas. No 'Grupo B' estão Solange Almeida; Solteirões do Forró; Mastruz com Leite e outros; Além disso, também foi definido o 'Grupo C' com Waldonys; Biliu de Campina; Genival Lacerda; entre outros.
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PB fechou quase 400 leitos pediátricos em seis anos... A Paraíba fechou 393 leitos pediátricos em seis anos, segundo dados levantados pela Sociedade Brasileira de Pediatria, divulgados nesta segunda-feira (27) pelo Estadão. Em 2010 o estado tinha 1.463 leitos, caindo para 1.070 em 2016. Foi a terceira maior queda do Nordeste (-26,9%), ficando atrás apenas de Sergipe (-50,5%) e Alagoas (-32%). A baixa da Paraíba foi maior que a média nacional (-20,9%). Em todo o país, entre 2010 e 2016, o Sistema Único de Saúde (SUS) fechou quase 10,1 mil leitos de internação em pediatria clínica (para pacientes de 0 a 18 anos). Em 2010, a rede pública tinha 48,2 mil vagas do tipo (entre leitos próprios e conveniados). Em 2016, caiu para 38,1 mil. Só em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) neonatais, estruturas necessárias para atender recém-nascidos em estado grave, faltam 3,2 mil leitos, conforme parâmetro da Sociedade de Pediatria. Segundo a entidade, são necessários ao menos 4 leitos do tipo por mil nascidos vivos. No País, a taxa atual é de 2,9. “É uma situação gravíssima porque as crianças muitas vezes chegam a um serviço de pronto-socorro e não têm para onde ser encaminhadas. Sofrem a família, a criança e a equipe médica”, afirma Luciana Rodrigues Silva, presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria. Ela atribui a situação à falta de investimento do Ministério da Saúde na área. “Muitos serviços estão fechando as portas por uma questão financeira. Há ainda casos de unidades desativadas porque não têm profissionais suficientes no quadro”. MaisPB com Estadão