domingo, março 05, 2017

PB registra 10 assassinatos e sete tentativas em menos de 24h.


PB registra 10 assassinatos e sete tentativas em menos de 24h, do Litoral ao Sertão... Várias localidades da Paraíba tiveram casos de violência entre a manhã e a noite desse sábado (4). Segundo informações das polícias Civil e Militar, além da discussão durante bebedeira que terminou com dois mortos em Santa Luzia, no Sertão, a 270 km de João Pessoa, que já havia sido noticiada pelo Portal Correio, mais oito assassinatos e sete tentativas foram registrados em poucas horas. No fim da manhã desse sábado, no bairro José Pinheiro, na Zona Leste de Campina Grande, um comerciante morreu ao ser espancado. Segundo a PM, foi levantada a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte). Também em Campina, no bairro do Pedregal, na Zona Oeste, durante a tarde, um homem sofreu disparos de arma de fogo e foi socorrido para o Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes. A instituição de saúde não informou detalhes sobre o quadro clínico dele. Ainda durante a tarde, em Sapé, na Zona da Mata, a 42 km da Capital, um homem de 39 anos morreu após ser baleado dentro da casa em que residia. De acordo com a PM, uma mulher de 33 anos, que seria companheira da vítima, também foi baleada, mas de raspão, tendo sido socorrida para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, sem risco de morte. Uma dupla teria atuado na ocorrência criminosa e fugido em seguida sem ser identificada. Durante a noite, na Zona Rural de Imaculada, no Sertão da Paraíba, a 370 km de João Pessoa, três pessoas foram baleadas e uma criança de 10 anos morreu ao ser atingida por um tiro de espingarda de calibre 12 na cabeça. A PM do município próximo de Princesa Isabel, que registrou o caso, não tinha detalhes sobre como o atentado teria ocorrido ou sobre o estado de saúde das vítimas sobreviventes. Em São José da Mata, na Região Metropolitana de Campina Grande, um jovem de 27 anos foi morto com cinco facadas no tórax. Conforme a PM, um homem não identificado teria chegado a um bar e chamado a vítima. Houve, então, uma discussão e os golpes de faca foram desferidos. O suspeito fugiu em seguida. Em Caaporã, no Litoral Sul da Paraíba, a 45 km da Capital, um homem de 39 anos foi morto a tiros durante um suposto latrocínio. Segundo a PM da cidade vizinha de Alhandra, que registrou o caso, uma dupla teria roubado uma motocicleta da vítima. A polícia não confirmou, mas levantou a hipótese de que o homem assassinado teria reagido à ação dos bandidos. A Grande João Pessoa registrou três homicídios durante a noite desse sábado, segundo apuraram profissionais da Delegacia de Homicídios. Um dos casos ocorreu no bairro de Mangabeira, na Zona Sul da Capital, onde um jovem foi morto enquanto se encontrava em um depósito de bebidas. Em Santa Rita, assassinatos ocorreram em bares nos bairros de Odilândia e Lerolândia. Ainda foram registradas mais duas tentativas do homicídio. Em Serraria, no Brejo da Paraíba, a 89 km de João Pessoa, um agricultor de 42 anos foi ferido com golpe de foice no peito. Um adolescente de 16 anos é suspeito do crime. A vítima foi socorrida para o Trauma da Capital. Na manhã deste domingo (5), profissionais da instituição informaram que ele se recuperava de cirurgia, mas não detalharam o quadro clínico dele. Também em João Pessoa, a Polícia Civil informou que um homem foi baleado em uma das pernas no bairro Funcionários I, na Zona Sul da cidade. Os agentes que registraram o caso relataram que a vítima estava se dirigindo a uma igreja quando foi ferida, possivelmente por uma bala perdida. Nenhum suspeito dos crimes foi detido até o fechamento desta matéria.
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Água da transposição não vai chegar na Paraíba neste domingo (5)... 
A chegada das águas da transposição do Rio São Francisco ao município de Monteiro, na Paraíba, que deveria acontecer neste domingo (5) vai atrasar. A informação foi confirmada pelo Ministério da Integração Nacional na tarde deste sábado (4). O motivo para este novo atraso é um vazamento ocorrido nesta sexta-feira (3) na barragem Barreiro, que fica entre as duas últimas estações elevatórias do eixo leste da transposição, no município de Sertânia, em Pernambuco. Apesar do vazamento da barragem ter sido reparado ainda na madrugada deste sábado, o secretário de Infraestrutura Hídrica do Ministério Nacional da Integração, Antônio de Pádoa, disse que vai precisar de, pelo menos, dois dias para reavaliar a situação da obra e estabelecer um novo prazo para a chegada da água em Monteiro, na Paraíba. Além do problema de vazamento na barragem, estação elevatória 6 (a última antes da Paraíba) estava sem funcionar na manhã deste sábado. Uma barreira também foi montada evitando a saída da água da barragem Barreiro, que foi rompida. O problema causou frustração aos paraibanos, que aguardam a chegada da água com ansiedade para este domingo. O Polícia Militar, Gerônimo Francisco, é natural de Campina Grande, no Agreste paraibano e viajou até a cidade de Monteiro neste fim de semana para ver a chegada da água do Rio São Francisco. “Dá uma frustração, assim, ficar numa expectativa muito grande para saber a nova data que essa água vai chegar. Ela vai beneficiar muita gente não só de Monteiro, mas de todo o Cariri do Estado”, disse ele. No início do ano, o Ministério da Integração confirmou a chegada das águas em Monteiro para até o dia 28 de fevereiro. Depois o prazo foi adiado para o dia 6 de março. Mas, há 15 dias, o prazo foi antecipado para este domingo (5). Entretanto, com o vazamento em Barreiro, a chegada foi adiada novamente. Com o atraso da chegada da água em Monteiro, os açudes da Paraíba também vão ficar mais tempo sem receber recarga com as águas da tranposição do “Velho Chico”. 

Situação dos açudes.
O açude de Poções, em Monteiro, tem capacidade para armazenar 29,8 milhões de metros cúbicos de água, mas está com apenas 164.2 mil, o que corresponde a 0,6%. O açude de Camalaú tem capacidade para armazenar 48,1 milhões de metros cúbicos de água, mas está com apenas 3,1 milhões, o que equivale a 6,5% da capacidade. Já o açude Epitácio Pessoa, conhecido como açude de Boqueirão, no Cariri paraibano, tem capacidade para 411,6 milhões de metros cúbicos de água, mas está come apenas 15,1 milhões, o que corresponde a 3,7% da capacidade total. Boqueirão abastece Campina Grande e outras 18 cidades da região do Agreste. Essas cidades estão em racionamento desde dezembro de 2014 por causa da crise hídrica. Ainda no caminho que as águas da transposição devem passar depois que chegarem na Paraíba, depois de Boqueirão a água segue para o açude de Acauã, em Itatuba, que pode armazenar até 253 milhões de metros cúbicos de água, mas está com apenas 15,5 milhões, o que equivale a 6,2%, e depois vai para o açude de Araçagi, que tem capacidade para em 63,2 milhões de metros cúbicos de água e está com 44 milhões, que corresponde a 69,6%. Os dados foram coletados no site da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), neste sábado. g1
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PM perde cerca de 40% do que ganha quando se aposenta na Paraíba.... As normas que atualmente regem a remuneração dos policiais militares da Paraíba impõem uma perda de aproximadamente 40% nos vencimentos a todos aqueles, do soldado ao coronel, que passam para a reserva.

A informação sobre o que representa hoje a aposentadoria na corporação fecha artigo intitulado ‘Histórico da Lei de Remuneração da PM da Paraíba’, do Coronel Batista, publicado no último dia 1º no portal A Briosa, especializado em assuntos de interesse do policial militar paraibano.
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“Com a adoção do atual conjunto das normas pertinentes a remuneração dos policiais militares da Paraíba, quando um desses profissionais passa para a reserva, o equivalente à aposentadoria, tem uma redução de aproximadamente 40% dos seus vencimentos”, escreveu o autor.
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No escrito, ele mostra também como desde a edição do seu Estatuto, em 1971, a PM vem sofrendo com sucessivas mudanças na legislação sobre soldo e gratificações. Sofrendo porque as alterações quase nunca beneficiam o conjunto da força ou não respeitam a paridade de vencimentos entre policiais da ativa e reformados.

‘Penduricalhos’
O artigo do Coronel Batista foi recomendado ao blog por oficial PM de alta patente que condena os ‘penduricalhos de contracheque’ concedidos pelo governo à tropa, a exemplo do Bolsa Desempenho e prêmio por apreensão de armas, que não se incorporam aos proventos quando da reforma.
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Ele argumenta que as vantagens de agora viram fumaça na aposentadoria do policial militar, “após no mínimo 30 anos de serviços prestados à sociedade sob permanente risco de morte ou tragédia incapacitante”.
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Apesar disso, arremata, o governo atual não cobre tal risco através de seguro e ainda faltaria com a verdade quando trata do problema. Segundo o oficial, a publicação de A Briosa desmente cabalmente o governador quando ele diz que “o risco de vida da PMPB existia e só mudou a designação para habilitação”. Rubens Nobrega.

Clique aqui para ler na íntegra o ‘Histórico da Lei de Remuneração da PM da Paraíba’.
E aqui para saber que a Polícia Civil do Estado enfrenta problema semelhante.