quarta-feira, março 22, 2017

Carrefour deixa de vender Carne Fraca em JP.

As lojas Carrefour promoveram a retirada das prateleira de mais de 200kg de produtos fabricados por empresa investigadas na Operação Carne Fraca em João Pessoa. A informação foi repassada pelo pela rede de supermercados durante audiência com o Ministério Público da Paraíba (MPPB), nesta quarta-feira (22), para discutir como seria feita a retirada desses produtos. A rede Extra de supermercados ainda não se pronunciou. A reunião aconteceu na sede do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério Público da Paraíba (MP-Procon) e contou com as presenças do secretário executivo do Procon-JP, Ricardo Holanda, os diretores do Carrefour Severino Lopes, João Emanuel Silva e Everaldo Américo, que atuam nas lojas dos Bancários e do Bessa, na Capital; além de representantes do MPPB. O diretor do Carrefour nos Bancários, João Emanuel Silva, informou que as lojas Carrefour receberam, na segunda-feira (20), uma orientação da matriz para que fossem segregadas todas as mercadorias das fábricas investigadas. Nas unidades de João Pessoa, só foram encontradas mercadorias de duas das 21 fábricas investigadas e foram retiradas poucos produtos, sendo 102 quilos na unidade dos Bancários e 99 quilos na unidade do Bessa. Ainda segundo o diretor, a identificação das fábricas ocorreu pelo Selo de Inspeção Federal (SIF). Os produtos eram das fábricas BRP, em Mineiros, no estado de Goiás, e da JBS, no município de Lapa, no Paraná. Ele ressaltou que, até o momento, não houve determinação para a retirada dos produtos, mas o Carrefour já fez a retirada preventiva.
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Paraíba é o estado com maior número de cidades sem água em todo o Brasil... Em 2017, em todo o Brasil, já são 872 as cidades com reconhecimento federal de situação de emergência causada por um longo período de estiagem. A região mais afetada é a do Nordeste e o estado da Paraíba é o que concentra maior número de municípios, com 198 que comunicaram o problema à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec). Número corresponde a quase 90% dos 223 municípios do estado. O professor Sérgio Koide, do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília (UnB), explica que o que deflagra o processo da crise hídrica é o clima, mas a falta de planejamento faz com que a margem de segurança entre a oferta e a demanda seja muito pequena. “Com um bom planejamento e com investimentos, você consegue fazer uma gestão mesmo em situações de certa escassez de recursos”, explica. Para ele, o risco de insuficiência de água para o abastecimento ocorre quando o planejamento não é cumprido, na medida que a oferta vai se aproximando da demanda. “Neste caso, é preciso fazer um novo planejamento, com antecedência, e adotar as medidas necessárias, como investimentos em obras, para evitar a falta de abastecimento.” O engenheiro explica que, no Distrito Federal, por exemplo, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) sabia desde o ano 2000 que “a partir de 2005 a demanda se aproximaria perigosamente da oferta”. “De maneira geral, as pessoas que trabalham com o planejamento conseguem antever quando vai começar a zona de risco, mas como o planejamento é longo prazo e os investimentos são altos, nem sempre eles são cumpridos.” JC
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Ainda há esgotos sendo lançados nas águas da transposição em Monteiro... A rede coletora de esgotos construída em Monteiro para evitar que o efluente da cidade corra direto para o Rio Paraíba e, consequentemente, para as águas da transposição, não foi suficiente para barrar crimes ambientais na cidade. Registros fotográficos feitos no último domingo, dia em que os ex-presidentes Luis Inácio da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT, participaram de ato na cidade, mostram que o mesmo filete de esgotos denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) continua seguindo para o manancial. Em reunião com a procuradora da República, Janaína Andrade, no mês passado, representantes da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) e da Prefeitura de Monteiro assumiram o compromisso de inspecionar a área que margeia o canal e bloquear o lançamento de esgotos in natura diretamente na galeria pluvial. O acerto foi registrado no Inquérito Civil instaurado pelo MPF, mas não foi totalmente resolvido até agora. A Cagepa lavou as mãos em relação ao problema. De acordo com a assessoria de imprensa da Cagepa, o que coube à empresa foi detectar os pontos de lançamento de esgotos, em pontos onde há rede coletora, e passar estes dados para que a prefeitura resolvesse com os moradores. “A Cagepa não é responsável pelo lançamento de esgotos nas galerias pluviais e o papel de punir eventuais crimes ambientais provocados por moradores é da prefeitura de Monteiro”, disse a direção do órgão em resposta ao blog. O blog entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Monteiro, que ficou de enviar nota. suetoni
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Apesar da terceirização, prefeitura exige atrações que devem cantar no São João de CG... A empresa vencedora do processo licitatório para gerir o São João de Campina Grande vai ter que contratar as atrações exigidas pela prefeitura municipal. De acordo com o edital, caso a ganhadora não consiga contratar o artista exigido, deve fazer a contratação de uma atração nos mesmos padrões e elaborar uma justificativa por escrito que vai ser analisada pela prefeitura. A única empresa que continua na disputa pela organização é a Aliança Comunicação e Cultura Ltda, que ganhou a primeira etapa da concorrência. Este ano, a festa acontece de 2 de junho a 2 de julho. A obrigatoriedade de se contratar atrações predefinidas está prevista no tópico 26.2 do edital 2.07.001/2017 e a prefeitura também anexou quais seriam os artistas que devem se apresentar na edição 2017 d'O Maior São João do Mundo. Entre os nomes estão Aviões do Forró; Marília Mendonça; Elba Ramalho, Zé Ramalho; Padre Fábio de Melo; Wesley Safadão; presentes no chamado 'Grupo A' de artistas. No 'Grupo B' estão Solange Almeida; Solteirões do Forró; Mastruz com Leite e outros; Além disso, também foi definido o 'Grupo C' com Waldonys; Biliu de Campina; Genival Lacerda; entre outros. Conforme o edital, os shows nas segundas e terças-feiras são facultativos mas devem manter o caráter religioso. Já nas quartas, quintas e domingos a festa deve ter a apresentação de pelo menos duas atrações. Já de uma maneira mais específica, os shows das sextas e sábados devem acontecer com pelo menos três atrações previstas nos grupos A e B, conforme exigência do edital, que prevê ainda os Trios de Forró que devem se apresentar nas ilhas. No edital, também foi anexada uma programação que deve servir de referência para que a empresa gestora do São João elabore a programação oficial. A prefeitura também exige que não seja cobrado nenhum valor para que as pessoas entrem na festa e as taxas cobradas para a instalação de bares e restaurantes no Parque do Povo só possa ser 7% maior do que no ano passado. A festa realizada na modalidade Parceria Público Privada (PPP) deve evitar, ainda, os atrasos nos pagamentos dos cachês dos artistas, como foi no caso do ano passado. Algumas cobranças foram feitas publicamente através das redes sociais e a prefeitura elaborou um cronograma de pagamento. Em dezembro de 2016 o cantor Genival Lacerda denunciou que ainda não havia recebido o pagamento do show e em janeiro deste ano a prefeitura informou que liberou cerca de R$ 500 mil para pagar os cachês atrasados. Conforme explicou o secretário de Administração do Município, Paulo Roberto Diniz, a festa deve manter o mesmo padrão das edições anteriores e esse ano a prefeitura vai gastar cerca de R$ 6 milhões a menos do que no ano passado, quando foram gastos cerca de R$ 9 milhões. “A empresa vai receber R$ 3 milhões da prefeitura, mas o diferencial é que toda a arrecadação da festa vai ser destinada para a empresa e não mais para o município”, explicou. Coletiva Na próxima segunda-feira (27), quando se encessa formalmente o processo licitatório para a escolha da empresa vencedora, o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, agendou uma coletiva de imprensa. Na oportunidade, Romero pretende apresentar todos os detalhes que cercam o novo modelo de Parceria Público Privada (PPP) para um dos maiores eventos públicos da Paraíba, inclusive inovações em relação ao layout da festa.
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Caixa eletrônico é arrombado em agência bancária em Cabedelo, PB... Um caixa eletrônico em uma agência bancária na cidade de Cabedelo, na Grande João Pessoa, foi arrombado na madrugada desta quarta-feira (22). Segundo informações repassadas pela Polícia Militar, uma equipe fazia rondas pela área quando encontrou um dos caixas da agência danificado. A segurança do banco foi acionada e a polícia realizou buscas, mas até o início da manhã nenhum suspeito tinha sido preso. Ainda de acordo com a Polícia Militar, os primeiros indícios é de que os assaltantes colocaram algum objeto para prender a porta e ter acesso à agência mesmo depois do horário em que os caixas eletrônicos ficam disponíveis no modo de autoatendimento. Após a ação, a agência ficou trancada e até por volta das 6h30, a polícia e a equipe de perícia do Instituto de Polícia Científica (IPC) não tinham acessado o local. A agência atacada fica às margens da BR-230. A polícia acredita que os criminosos fugiram em direção a João Pessoa. Até as primeiras horas da manhã desta quarta-feira, a polícia não havia informado se alguma quantia em dinheiro tinha sido levada pelos criminosos. Imagens do circuito interno de segurança devem ser utilizadas na investigação. JP