domingo, maio 21, 2017

GIRO DE NOTICIAS DA PARAÍBA - domingo

Deputados estaduais se preparam para 2018 de olho no ‘terreiro alheio’... Mesmo faltando mais de um ano para as eleições estaduais, muitos deputados já estão se movimentando intensamente em busca de apoio, não só nas bases eleitorais, mas também fora delas. Com estratégias visando à necessidade de conquistar mais eleitores - para garantir um novo mandato - alguns já buscam no ‘terreiro’ de outros parlamentares. Outros aproveitam as ações da Assembleia Legislativa, como uma possibilidade para expandir o território. Algumas articulações têm até gerado desentendimentos entre eles nos bastidores da Casa. A maioria dos deputados tem como planejamento esconder os municípios onde estão articulando formas de atrair aliados. Por isso, o trabalho realizado por eles tem início cedo, bem antes do período das eleições. Pavimentar as bases eleitorais dos colegas para emplacar mais um mandato parlamentar tem causado intrigas, inclusive, entre os integrantes da mesma bancada no Legislativo Estadual. Durante a semana passada, quem comprou a briga dos colegas foi João Gonçalves (PDT). Revoltado, o deputado acusou um colega de bancada de se infiltrar nas bases de outros seis parlamentares governistas, com o objetivo de atrair votos e promover alianças. “Conversei com os companheiros e estou querendo ser porta voz da denúncia deles para resolver o problema. Não é justo que interferir o trabalho feito por outro”, explicou. Nos bastidores, denúncias como a de João Gonçalves são constantes na Casa. A ‘invasão' no território alheio já teria provocado alguns confl itos nas duas bancadas, de situação e oposição. “Todos nós temos a necessidade de ampliar as nossas bases políticas. Mas, as coisas não podem partir de uma iniciativa própria do deputado, pois é uma comunhão de conjunturas que vão acontecendo. Perdemos apoio aqui e conquistamos ali”, confessou Guilherme Almeida.
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Quadrilhas juninas de Campina Grande investiram R$ 1,3 milhão no São João 2016... Entre fantasias, vestidos, adereços, contratação de bandas, equipamentos de iluminação, de efeitos e várias outras necessidades para uma apresentação artística, as 13 quadrilhas juninas de Campina Grande que participam de competições investiram R$ 1,332 milhão no São João de 2016. A informação é da Associação das Quadrilhas Juninas de Campina Grande (Asquaju-CG). O preço de um único vestido de quadrilha junina, em média, chega a custar entre R$ 1.000 a R$ 1.200. Em Campina Grande são 13 quadrilhas associadas e os os grupos são formados a partir de 20 casais, podendo chegar até 60. De acordo com o presidente da Asquaju-CG, Lima Filho, as despesas aumentam com a quantidade de apresentações que vão ser feitas. “Além dos gastos gerais com a roupa, vestido, calçados, cenários, existem também as despesas isoladas de cada apresentação. Por exemplo. Em cada apresentação, a dançarina tem que fazer maquiagem e penteado. Alguns materiais se perdem a cada apresentação”, explica ele. Lima Filho também destacou que os gastos vão além do que o público vê nas apresentações. “Antigamente, as quadrilhas se apresentavam com CD's tocando música ao fundo. Mas hoje em dia são contratados trios de forró ou até bandas completas. Em cada apresentação, um show feito por estes artistas também. Nas viagens temos que locar ônibus, temos despesas de alimentação, contratamos pessoal para apoio. Então o gasto aumenta mais”, destaca o presidente. Segundo o presidente da Asquaju, além dos dançarinos que se apresentam, a quadrilha precisa de outros serviços e profissionais. “Em cada quadrilha, cerca de 180 pessoas estão ligadas diretamente e se a gente for somar as que se envolvem indiretamente, o trabalho abrange a cerca de 300 pessoas”, disse ele.
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Juiz que iniciou uso de tornozeleira eletrônica no país defende chips para monitorar presos... Livro conta a história da experiência pioneira, realizada em 2007, em Guarabira, na Paraíba... O juiz que iniciou o uso de tornozeleiras eletrônicas em presos no Brasil, 10 anos atrás, defende do uso de chips como uma nova forma de monitoramento. Para o juiz Bruno Azevedo, que é titular da Vara de Sucessões na Comarca de Campina Grande e professor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), as tornozeleiras foram um avanço na época, mas já estão sendo superadas. “Eu acredito que a tornozeleira eletrônica representou um primeiro momento no monitoramento eletrônico de presos e ainda está se desenvolvendo e se estruturando em outros estados. Porém, chegou a hora de avançarmos. Em vez da tornozeleira, o monitoramento deveria ser feito por chips. Além de ser imperceptível, dificulta a retirada”, explicou o magistrado. A implantação do chip seria feita de maneira subcutânea, segundo o magistrado. Um procedimento, inclusive, com um custo mais baixo do que com as atuais tornozeleiras. Ele explica que a tecnologia já é usada no mercado e facilitaria tanto o monitoramento dos presos, quanto a dificuldade da remoção. “Temos exemplos variados sobre a aplicação de chips para monitoramento. Até de pessoas com poder aquisitivo elevado que aplicam chips de rastreamento para se precaver de possíveis sequestros”. Ainda de acordo com Bruno Azevedo, o chip poderia ser aplicado na mão, entre os dedos indicador e polegar. Bruno Azevedo contou a experiência do uso das primeiras tornozeleiras eletrônicas do país, há 10 anos, em sua tese de doutorado em Transformações do Direito Privado, Cidade e Sociedade, pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Na época, em 2007, cinco presos do regime fechado usaram o equipamento de forma voluntária enquanto trabalhavam prestando serviços para a Prefeitura de Guarabira.