O prefeito afastado do município de Bayeux, Berg Lima, vai continuar
preso. Foi o que decidiu o Tribunal de Justiça da Paraíba nesta
quarta-feira (23). O julgamento sobre a possível soltura de Berg foi
reiniciado após duas semanas de adiamento, por conta do pedido de vistas
do desembargador Oswaldo Trigueiro, que apresentou seu voto e foi
contrário ao do relator, desembargador Marcos Willian. O magistrado
votou pela manutenção da prisão de Berg. Ele argumentou que deixar o
prefeito afastado solto é um risco para a sociedade.
“É plenamente possível se enxergar que alguém propenso a práticas
reiteradas de crime de corrupção representa tanto perigo social, se não
ainda mais, quanto outrem cuja conduta tende a reiterada prática de
criminalidade de massa, como furtos e roubos. As circunstâncias do ato
criminoso no fato em apreço indicam a imprescindibilidade da manutenção
da prisão preventiva, isso porque o modus operandi representa a
continuidade caso permaneça em liberdade”, afirmou em seu parecer
Oswaldo Trigueiro.
O desembargador Marcos Willian, voltou a defender seu voto pela
soltura de Berg e explicou. “Em nenhum momento no meu voto eu inocento o
agravante (Berg) de não ter praticado o ilícito no meu voto. Eu trago à
coleção a gravidade do crime e fui além: disse até que indiretamente
ele próprio se prejudicou com sua conduta reprovável e vai responder na
justiça por isso”, falou.
Já o desembargador Abraham Lincoln, que já havia votado, pediu para que Berg ficasse em prisão domiciliar fazendo uso de tornozeleira eletrônica. O relator descartou acrescentar isso no seu relatório, porque tem soltado vários presos por falta de tornozeleira no estado.
Jávotaram pela manutenção da prisão João Benedito, Carlos Beltrão, Saulo Benevides, Leandro Santos, Carlos Eduardo, Marcos Cavalcanti, João Alves,Fred Coutinho.
Já o desembargador Abraham Lincoln, que já havia votado, pediu para que Berg ficasse em prisão domiciliar fazendo uso de tornozeleira eletrônica. O relator descartou acrescentar isso no seu relatório, porque tem soltado vários presos por falta de tornozeleira no estado.
Jávotaram pela manutenção da prisão João Benedito, Carlos Beltrão, Saulo Benevides, Leandro Santos, Carlos Eduardo, Marcos Cavalcanti, João Alves,Fred Coutinho.
Pela soltura, acompanhando o voto do relator votaram Abraham Lincoln, Silvio Ramalho.