A Paraíba tem uma nova variante do coronavírus identificada. O
secretário de Estado da Saúde, Geraldo Medeiros, confirmou nesta
terça-feira (15), que entre 52 amostras foi identificada a Alpha
B.1.1.7, variante do Reino Unido.
"Entre 52 amostras enviadas à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e ao
Intituto Evandro Chagas foi identificada a amostra Alpha, que é a
variante do Reino Unido", explicou o secretário de Estado da Saúde.
Geraldo Medeiros confirmou que a amostra é de um jovem de 19 anos, de
João Pessoa, sem histórico de viagem à Europa. A afirmação veio após o
sequenciamento genético de amostras com alta carga viral, dentro da
rotina de enfrentamento da pandemia e monitoramento da doença no estado.
De acordo com a Gerência Executiva de Vigilância em Saúde da SES, apenas
uma pessoa foi identificada com a variante até o momento. Segundo
Geraldo Medeiros, a Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba, através do
Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/PB), da Gerência Executiva
Vigilância em Saúde, do Laboratório de Vigilância Molecular Aplicada
(Lavimap) da Escola Técnica de Saúde da UFPB, está executando o
monitoramento de amostras que fazem parte hoje da Rede Nacional de
Sequenciamento Genético para Vigilância em Saúde.
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Ele explica que os
resultados de exames com alta carga viral são enviados para a Fiocruz-RJ
para a realização do sequenciamento genético e assim a identificação
das variantes em circulação no território.
Até o momento, a Paraíba já teve 85 casos sequenciados. Das 52 amostras
recebidas esta semana, o estado confirmou outras variantes, além da
Alpha B.1.1.7: 01 VOIs- P.2; 48 VOCs, sendo 44 P.1 e 3 P.1.2 –
classificada como variante da P.1; e três outras variantes, sendo duas
amostras para B.11.28 e uma para P.4.
A Nota Técnica enviada pela SES aponta que 44 destas amostras VOCs foram
da variante Gamma - P.1 (20J/501Y.V3), das quais 35 pessoas infectadas
são residentes de João Pessoa, 1 de Campina Grande, 2 de Alagoa Grande, 1
de Cabedelo, 2 de São José de Piranhas, 1 Ingá, 1 Patos, 1 de Pedras de
Fogo. Quanto à evolução desses casos, 20 evoluíram a óbito e os demais
para a cura.