Quase 400 barragens na Paraíba estão precisando de uma atenção maior
por parte do poder público. É o que aponta o “Relatório de Segurança de
Barragens 2017”, elaborado pela Agência Nacional de Águas (ANA).
De acordo com o órgão, 399 reservatórios estão classificados como
Categoria de Risco Alto (CRI alto), o que significa que os locais “têm
mais problemas devido à suas características, como critérios de projeto,
idade, estado de conservação e existência de equipes de segurança da
barragem”.
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Ainda de acordo com o levantamento, 203 barragens foram classificadas
como Dano potencial associado Alto, o que significa que caso um dia
“venham a romper, as consequências serão grandes”, com potencial de
perdas de vidas humanas e impactos econômicos, sociais e ambientais
decorrentes da ruptura da barragem.
Risco alto e dano potencial
O levantamento mostra ainda que 162 barragens apresentam ao mesmo
tempo CRI e DPA altos. A ANA ressalta, porém, que “toda barragem
existente apresenta algum risco de rompimento, mas isto não quer dizer
que ela vai romper (ou está na iminência de romper).
Classificação
Uma barragem pode ser classificada como CRI alto por diferentes
motivos, como ausência de informação, ou mau estado de conservação, ou
uma anomalia grave. Então barragens classificadas como CRI alto
teoricamente devem ter maior atenção de seus empreendedores, corrigindo
as falhas apontadas pelo órgão fiscalizador para diminuir o risco de
rompimento”.
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O estudo mostra que 462 barragens da Paraíba estão cadastras pela Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa) na ANA.