quinta-feira, novembro 16, 2023

Julgamento do caso Mariana Thomaz tem início hoje.

Está previsto para ter início na manhã desta quinta-feira (16) o julgamento de Johannes Dudeck, acusado de cometer feminicídio e estuprar a estudante de medicina Mariana Thomaz, em março do ano passado. Conforme apurou o ClickPB, o juri ocorre após dois adiamentos. Dudeck está em um presídio da Grande João Pessoa e deverá encaminhado para ser ouvido no Fórum Criminal da capital. O último adiamento,como trouxe o ClickPB, ocorreu após um pedido da defesa que alegou que iria participar de um congresso em Belo Horizonte na data em que o júri estava marcado anteriormente. Após o episódio, a defesa de Dudeck, segundo apurou o ClickPB, tentou novamente adiar o júri, reclamando de nulidade processual, porém a solicitação foi indeferida pelo juiz Antônio Gonçalves Ribeiro Júnior. O julgamento tem previsão de término na sexta-feira (17) e ocorrerá em segredo 'de portas fechadas', devido ao segredo de justiça. Devem participar da acusação do caso a promotora Artemise Leal e o promotor Demétrius Castor, além de quatro advogados contratados pela família da vítima, Mariana Thomaz. Na defesa do acusado, Johannes Dudeck, atuam dois advogados.

 ---Pena máxima--- 

Como trouxe o ClickPB, a promotora do caso Artemise Leal vai pedir a condenação do réu Johannes Dudeck, pelos crimes de feminicídio e estupro praticados contra Mariana Thomaz. Artemise informou que, com base no inquérito montado pela Polícia Civil, a promotoria explicou que outras qualificadoras com circunstâncias agravantes serão atribuídas. ---Relembre o caso--- O corpo da estudante de medicina Mariana Thomaz, 25 anos, foi encontrado no dia 12 de março de 2022, após a polícia receber uma ligação do réu Johannes Dudeck informando que a estudante estava tendo convulsões. A investigação observou sinais de esganaduras, então Johannes foi preso no local e encaminhado para um presídio especial de João Pessoa. O relatório final do inquérito indicou os crimes de feminicídio e estupro, conforme informações obtidas do laudo tanatoscópico do Instituto de Polícia Científica (IPC), exame feito para comprovar a existência de violência sexual.. A acusação diz que ela morreu por asfixia enquanto a defesa sustenta que a jovem morreu de causas naturais.