Hoje, o bairro mais populoso da Paraíba e João Pessoa, Mangabeira, completa 32 anos de criação, mas o que seria motivo de comemoração se tornou preocupação, medo e revolta para moradores e comerciantes do local. Para se ter uma ideia, em junho do ano passado, um relatório do 1º quadrimestre de 2014, da Secretaria de Segurança e Defesa Social (Seds), apontou que Mangabeira liderava o ranking de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs), aqueles que resultam em morte, e de Crimes Violentos Contra o Patrimônio (CVP).
Os dados publicados na época mostravam que em relação aos roubos e furtos, o bairro da Zona Sul já tinha registrado 161 ocorrências, um aumento de 75% em relação ao mesmo período do ano anterior quando houve 92. Embora a secretaria não tenha divulgado dados mais recentes, a sensação da população mangabeirense é de que a violência tem crescido cada vez mais.
Na semana passada, por exemplo, a comerciante Aldilene Leonel, 43 anos, que tem uma loja de confecções, há 3 anos, na avenida Josefa Taveira, principal do bairro, teve o estabelecimento arrombado durante a noite. “Foi a primeira vez que isso me aconteceu, mas não quis esperar para ser vítima novamente e já reforcei o número de fechaduras e cadeados. Não temos segurança aqui, esse Disp (Distrito Integrado de Segurança Pública) parece ser de enfeite, pois não inibe nada. A prova maior disso é que assaltaram o supermercado que fica bem em frente de lá. Na mesma noite que arrombaram minha loja, assaltaram mais duas, uma de eletrodoméstico e outra de calçados. Estamos entregues, só Deus”, lamentou.
Na semana passada, por exemplo, a comerciante Aldilene Leonel, 43 anos, que tem uma loja de confecções, há 3 anos, na avenida Josefa Taveira, principal do bairro, teve o estabelecimento arrombado durante a noite. “Foi a primeira vez que isso me aconteceu, mas não quis esperar para ser vítima novamente e já reforcei o número de fechaduras e cadeados. Não temos segurança aqui, esse Disp (Distrito Integrado de Segurança Pública) parece ser de enfeite, pois não inibe nada. A prova maior disso é que assaltaram o supermercado que fica bem em frente de lá. Na mesma noite que arrombaram minha loja, assaltaram mais duas, uma de eletrodoméstico e outra de calçados. Estamos entregues, só Deus”, lamentou.
Já a comerciante Tânia Oliveira, 65 anos, que tem uma loja de consertos de bolsas e calçados no bairro, passou a fechar a oficina duas horas mais cedo que os demais comerciantes com medo de assaltos. Ela também foi vítima de furto durante o expediente, na última quinta-feira.
“Duas mulheres entraram se passando por clientes e enquanto me virei para localizar a bolsa que elas falavam, pegaram meus dois celulares e fugiram. Aqui tem assalto todos os dias, quando não é nas lojas, é contra os clientes. O que mais vemos aqui é os caras correndo com bolsas roubadas das pessoas. A maioria das lojas fecham às 19h, eu baixo as portas às 17h. Mais vale perder um cliente, do que meu apurado ou mesmo a vida”, denunciou.
“Duas mulheres entraram se passando por clientes e enquanto me virei para localizar a bolsa que elas falavam, pegaram meus dois celulares e fugiram. Aqui tem assalto todos os dias, quando não é nas lojas, é contra os clientes. O que mais vemos aqui é os caras correndo com bolsas roubadas das pessoas. A maioria das lojas fecham às 19h, eu baixo as portas às 17h. Mais vale perder um cliente, do que meu apurado ou mesmo a vida”, denunciou.
Já na praça do Coqueiral, bastante movimentada no bairro e local onde acontecem os eventos de Mangabeira, a população teme usar o espaço que já foi tomado por usuários de drogas, principalmente à noite. Alguns moradores relataram, sem querer se identificar com medo de represálias, que é comum haver tiroteio no local, tráfico e consumo de drogas. Com isso, a praça, que deveria ser usada como espaço de lazer e diversão no bairro, acaba servindo de ponto de encontro para criminosos consumirem entorpecentes e cometer crimes, como disparos em via pública.
Polícia reforça segurança no bairro
O comandante da 2ª Companhia do 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM), sediado no Disp de Mangabeira, responsável pelo policiamento local, capitão Luiz Antônio do Nascimento informou que são disponibilizadas cinco viaturas, sendo uma com o oficial coordenador do policiamento feito por elas, além da equipe de motopatrulhamento, com dupla diária, que monitora o comércio do bairro. “Isso durante as 7h e 23h.
Depois desse horário, as viaturas ficam responsáveis pela ronda. Além disso, contamos com 12 policiais a pé, diariamente, que fazem o policiamento ostensivo preventivo nas praças e na avenida principal (Josefa Taveira) e na rua Comerciante Alfredo Ferreira da Rocha, onde se localiza a praça do Coqueiral”, afirmou.
Sobre as denúncias da população acerca de tiroteios, consumo e venda de drogas na praça do Coqueiral, o oficial informou que a polícia tem conhecimento de que o local é usado por usuários de drogas, mas desconhece ponto de vendas de entorpecentes.
“Sabemos que usuários se reúnem na praça para o consumo, mas tráfico, não. Montamos um policiamento específico baseado nos índices de criminalidade no local e dispomos de uma viatura permanente, das 17h às 19h, e uma dupla motorizada até as 23h, para garantir que a população use a praça e seus equipamentos com segurança, além de manter a ordem pública”, ressaltou.
O comandante da 2ª Companhia do 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM), sediado no Disp de Mangabeira, responsável pelo policiamento local, capitão Luiz Antônio do Nascimento informou que são disponibilizadas cinco viaturas, sendo uma com o oficial coordenador do policiamento feito por elas, além da equipe de motopatrulhamento, com dupla diária, que monitora o comércio do bairro. “Isso durante as 7h e 23h.
Depois desse horário, as viaturas ficam responsáveis pela ronda. Além disso, contamos com 12 policiais a pé, diariamente, que fazem o policiamento ostensivo preventivo nas praças e na avenida principal (Josefa Taveira) e na rua Comerciante Alfredo Ferreira da Rocha, onde se localiza a praça do Coqueiral”, afirmou.
Sobre as denúncias da população acerca de tiroteios, consumo e venda de drogas na praça do Coqueiral, o oficial informou que a polícia tem conhecimento de que o local é usado por usuários de drogas, mas desconhece ponto de vendas de entorpecentes.
“Sabemos que usuários se reúnem na praça para o consumo, mas tráfico, não. Montamos um policiamento específico baseado nos índices de criminalidade no local e dispomos de uma viatura permanente, das 17h às 19h, e uma dupla motorizada até as 23h, para garantir que a população use a praça e seus equipamentos com segurança, além de manter a ordem pública”, ressaltou.
Unidade de Polícia Solidária
O capitão Luiz Antônio do Nascimento, informou que em comemoração ao aniversário do bairro, hoje será entregue uma Unidade de Polícia Solidária (UPS), que funcionará na antiga delegacia de Mangabeira.
“Com a UPS, ampliaremos o efetivo, que passará a contar com 10 viaturas no total para o monitoramento do bairro. Será mais um ponto de distribuição de policiamento em Mangabeira, com ações específicas do 5º BPM, em conjunto, com acréscimo de policiais a pé, patrulha escolar e ônibus de videomonitoramento”, garantiu.
O capitão Luiz Antônio do Nascimento, informou que em comemoração ao aniversário do bairro, hoje será entregue uma Unidade de Polícia Solidária (UPS), que funcionará na antiga delegacia de Mangabeira.
“Com a UPS, ampliaremos o efetivo, que passará a contar com 10 viaturas no total para o monitoramento do bairro. Será mais um ponto de distribuição de policiamento em Mangabeira, com ações específicas do 5º BPM, em conjunto, com acréscimo de policiais a pé, patrulha escolar e ônibus de videomonitoramento”, garantiu.
