EXCLUSIVO - Eu sempre soube que a Justiça
servia para evitar que os mais fracos levassem desvantagem no embate com
um mais forte e que, cega, a Justiça julgaria com eqüidistância. Mas,
algumas decisões do Poder Judiciário paraibano refizeram esse meu
conceito.
Definitivamente, nossa Justiça não é cega e passa a lupa nos casos
para decidir em favor de quem tem poder político ou financeiro para
contratar um bom advogado e este sensibilizar com bons argumentos.
Vejam o caso da ex-primeira dama Pâmela Bório, que até um dia desses
era uma autoridade, tomava chá com as esposas dos desembargadores nos
eventos de caridade e agora teve a guarda do filho tomada pelo ex-marido
Ricardo Coutnho, notoriamente com muito menos tempo disponível do que
ela para cuidar da criança.
Ninguém em bom juízo apostaria numa causa onde a guarda de um filho
fosse retirada de uma mãe com tempo livre para repassar para um pai com
agenda sufocante.
A não ser que o pai em questão seja o governador da Paraíba e a mãe
uma ex-miss que nasceu em outro estado e não tem família com laços para
evitar a investida.
Na postagem de Pâmela abaixo a confirmação de que cada vez mais ela
perde o direito de criar o seu filho, que hoje passa apenas três horas
por semana em seu poder e apenas dois pernoites nos finais de semana por
mês.
Resumindo, a Justiça achou que a babá do menino tinha mais condições
de criar o filho dela, o que em qualquer corte do mundo seria
considerado um absurdo. com blog do Dércio