MAIS UM BANCO PELOS ARES: Levaram tudo. 20 homens explodem BB do Boqueirão; câmeras ficaram intactas, mas equipamento que armazena imagens foi destruído...
Os quatro caixas eletrônicos e um cofre da agência do
Banco do Brasil da cidade de
Boqueirão, no Cariri, foram
explodidos na madrugada
de ontem, por cerca de 20
homens que chegaram em
quatro carros e três motocicletas. Eles levaram todo o
dinheiro dos equipamentos
que haviam sido abastecidos na tarde da última quinta-feira.
O grupo chegou à cidade
por volta de 1h30, e já nas
proximidades do banco se
dividiu. Uma parte ficou nas
ruas próximas à agência; outra, perto da Delegacia de
Polícia Civil e, uma terceira, seguiu para instalar os
explosivos. Eles instalaram
as bananas de dinamite nos
quatro caixas. Segundos depois da detonação, os quatro equipamentos estavam
completamente destruídos.
Com o impacto, a estrutura
do prédio do BB ficou comprometida.
A ação causou terror entre os moradores, já que além do barulho das explosões, o bando, a todo o momento, dava rajadas de tiros para o alto. “Eu nunca tinha ouvido tanto tiro na minha vida. Mais parecia um daqueles fi lmes americanos de ação. Quando terminava uma rajada, logo outra era iniciada”, contou um comerciante, que preferiu não se identificar. Durante a ação, os homens jogaram grampos ao redor da delegacia, da cadeia pública, e pelas ruas de saída da cidade. O delegado Eriberto Paulino informou que, além de revólveres e pistolas, o bando utilizou rifles. Eriberto acredita que os homens foram à cidade de Boqueirão já com a informação de que os caixas haviam sido abastecidos. “Esse é um fato que vamos investigar”, destacou. As câmeras de vídeo ficaram intactas, mas o equipamento que armazena as imagens foi destruído, o que impede a identificação dos bandidos. Na manhã de ontem, funcionários do banco usaram carros-de-mão para limpar os destroços, que foram colocados na calçada e retirados com a ajuda de uma retroescavadeira. Uma caminhonete foi encontrada queimada em uma estrada a 5 quilômetros de Boqueirão. Esse foi o terceiro ataque a bancos na cidade, este ano. Em março um grupo explodiu um caixa do Bradesco. Dois meses depois outro bando invadiu o Banco do Brasil e explodiu o cofre
A ação causou terror entre os moradores, já que além do barulho das explosões, o bando, a todo o momento, dava rajadas de tiros para o alto. “Eu nunca tinha ouvido tanto tiro na minha vida. Mais parecia um daqueles fi lmes americanos de ação. Quando terminava uma rajada, logo outra era iniciada”, contou um comerciante, que preferiu não se identificar. Durante a ação, os homens jogaram grampos ao redor da delegacia, da cadeia pública, e pelas ruas de saída da cidade. O delegado Eriberto Paulino informou que, além de revólveres e pistolas, o bando utilizou rifles. Eriberto acredita que os homens foram à cidade de Boqueirão já com a informação de que os caixas haviam sido abastecidos. “Esse é um fato que vamos investigar”, destacou. As câmeras de vídeo ficaram intactas, mas o equipamento que armazena as imagens foi destruído, o que impede a identificação dos bandidos. Na manhã de ontem, funcionários do banco usaram carros-de-mão para limpar os destroços, que foram colocados na calçada e retirados com a ajuda de uma retroescavadeira. Uma caminhonete foi encontrada queimada em uma estrada a 5 quilômetros de Boqueirão. Esse foi o terceiro ataque a bancos na cidade, este ano. Em março um grupo explodiu um caixa do Bradesco. Dois meses depois outro bando invadiu o Banco do Brasil e explodiu o cofre
432 ASSALTOS A POSTOS...
Medo de assaltos e da
morte: essa é a rotina de
quem trabalha em postos
de combustível na Paraíba.
De acordo com o Sindicato
do Comércio de Combustíveis e Derivados do Petróleo
( S i n d i p e t r o - P B), este ano foram registrados 432 assaltos,
uma média de 11 por semana.
Em protesto contra a insegurança, os estabelecimentos
colocaram uma faixa preta
simbolizando luto pela morte
do proprietário de um posto
no bairro da Torre, em João
Pessoa, na última terça-feira.
Geraldo Alexandrino Mamede foi morto a tiros quando
tentava evitar o oitavo assalto ao local.
Fábio Soares, gerente de um posto da Avenida Beira
Rio, disse que este ano o posto ainda não foi assaltado. “A
gente se sente ameaçado. Só
basta ver uma moto com duas
pessoas. Esse posto já funcionou 24h, depois reduzimos o
funcionamento até meia-noite e agora fecha às 22h. Estamos pensando em reduzir
o horário para 20h”, explicou.
O presidente do Sindipetro,
Omar Hamad Filho, afirmou
que os donos de postos estão
com medo e pensam até em
fechar os postos por conta
da crescente violência. Ele
afirma que o movimento promovido por mais de 450 postos do Estado quer chamar a
atenção para a onda de violência que tem prejudicado as
vendas e vitimado os trabalhadores do setor.