quinta-feira, dezembro 03, 2015

A choradeira é grande! Prefeitos podem não fechar caixa.

Exemplo da crise é o município de ITATUBA, que contratou a banda Magníficos, para comemorar o aniversário da cidade junto com a crise... Um estudo realizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) apontou que os municípios paraibanos estão sentindo diretamente os efeitos da crise. Das 223 cidades da Paraíba, 127 participaram do levantamento, o que representa 57% do estado. E de todas as cidades pesquisadas, 99,2% afirmaram sentir os efeitos da crise em sua região. Entre as áreas mais afetadas estão a Saúde e a Educação. Com relação as contas da administração, a crise também não tem dado trégua. A pesquisa ocorreu entre os meses de setembro e meados de novembro deste ano. Os gestores foram entrevistados sobre a existência de efeitos da crise, quais áreas mais atingidas e quais as providências tomadas, dentre outras. 

Contas no vermelho. 
Por causa das dificuldades de caixa, 72,4% alegaram que o município está com algum tipo de atraso no pagamento de fornecedores. Um conjunto de 101 cidades das 127 questionadas enfrentam problemas no custeio da área de Educação. Para 64,3% dos municípios que tiveram dificuldades financeiras relacionadas à educação, os recursos são insuficientes para manter as frotas de transporte. Quase na mesma intensidade, aparece a escassez de recursos para o pagamento do Piso do Magistério, citada por 63,3%. Vinte também alegaram problemas para ligar com a falta de merenda, o que representa 19,8%. O presidente da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), Tota Guedes, reconheceu as dificuldades. Ele tratou a situação como “extremamente grave” e disse que o Governo Federal precisa agir.

Gravidade na Saúde... 
A crise se mostrou mais forte para os municípios nessa área. Das 127 cidades que responderam, 110 alegaram problemas no custeio da área de Saúde, o que representa 87,3% do total. O principal problema é a falta de medicamentos, mencionada por 70% deles. Em segundo lugar aparece a falta de outros profissionais da área, com 47,2% das citações, seguida da falta de médicos (38,1%). Porém, esses não são os únicos problemas enfrentados. A paralisação dos equipamentos de saúde foi realidade para quase 34,5% dos municípios. Alguns deles, inclusive, registraram a retirada de ambulâncias de circulação, como também fechamento de postos de saúde.
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