Exemplo da crise é o município de ITATUBA, que contratou a banda Magníficos, para comemorar o aniversário da cidade junto com a crise...
Um estudo realizado pela
Confederação Nacional de
Municípios (CNM) apontou
que os municípios paraibanos
estão sentindo diretamente
os efeitos da crise. Das
223 cidades da Paraíba, 127
participaram do levantamento,
o que representa 57% do
estado. E de todas as cidades
pesquisadas, 99,2% afirmaram
sentir os efeitos da crise
em sua região. Entre as áreas
mais afetadas estão a Saúde
e a Educação. Com relação as
contas da administração, a
crise também não tem dado
trégua.
A pesquisa ocorreu entre
os meses de setembro e meados
de novembro deste ano.
Os gestores foram entrevistados
sobre a existência de
efeitos da crise, quais áreas
mais atingidas e quais as
providências tomadas, dentre
outras.
Contas no vermelho.
Por causa
das dificuldades de caixa,
72,4% alegaram que o município
está com algum tipo de
atraso no pagamento de fornecedores.
Um conjunto de 101 cidades
das 127 questionadas enfrentam
problemas no custeio da
área de Educação. Para 64,3%
dos municípios que tiveram
dificuldades financeiras relacionadas
à educação, os recursos
são insuficientes para manter as frotas de transporte.
Quase na mesma intensidade,
aparece a escassez de
recursos para o pagamento do
Piso do Magistério, citada por
63,3%. Vinte também alegaram
problemas para ligar com
a falta de merenda, o que representa
19,8%.
O presidente da Federação
das Associações de Municípios
da Paraíba (Famup),
Tota Guedes, reconheceu as
dificuldades. Ele tratou a situação
como “extremamente
grave” e disse que o Governo
Federal precisa agir.
Gravidade na Saúde...
A crise se mostrou mais
forte para os municípios
nessa área. Das 127 cidades
que responderam, 110 alegaram
problemas no custeio
da área de Saúde, o que representa
87,3% do total.
O principal problema é
a falta de medicamentos,
mencionada por 70% deles.
Em segundo lugar aparece a
falta de outros profissionais
da área, com 47,2% das citações,
seguida da falta de médicos
(38,1%). Porém, esses
não são os únicos problemas
enfrentados.
A paralisação dos equipamentos
de saúde foi realidade
para quase 34,5%
dos municípios. Alguns deles,
inclusive, registraram a
retirada de ambulâncias de
circulação, como também
fechamento de postos de
saúde.
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