EM MÉDIA R$ 180 MIL.
Com o país em crise, fica difícil para algumas cidades custearem o importante evento...
O maior símbolo dos Jogos Olímpicos, a tocha Olímpica, está visitando várias cidades de todas as regiões do Brasil nesse exato momento, até antes do início dos jogos na cidade do Rio de Janeiro, em 5 de agosto. No entanto, prefeituras como a de Ipatinga, Gouveia e Betim, no estado de Minas Gerais, desistiram de realizar o evento alegando que não têm dinheiro para bancar os gastos que, segundo o prefeito de Betim, chega a incrível marca de R$ 180 mil. Elas receberiam o Tour da Tocha no próximo dia 7 de maio.
Para cumprir as exigências, os gastos com a passagem da tocha em Ipatinga atingiriam, pelo menos, R$ 180 mil [...]”, contou a prefeitura local, em nota. Eles ainda comentaram que o governo municipal está totalmente concentrado na questão do pagamento dos seus funcionários e, também, existe a questão de que muitas prefeituras, tanto de Minas quanto das demais regiões do Brasil, encontram-se nesse momento com dificuldades sérias para pagar os seus funcionários e abastecer as necessidades básicas de cada secretaria.
Com o país em crise econômica e política, para algumas cidades que aceitaram no passado a passagem da tocha Olímpica ficou difícil de cumprir com o acordo nesse momento de dificuldades governamentais. “[...] A prefeitura se comprometeu a organizar o evento, desde que o Comitê Olímpico ou patrocinadores custeassem as despesas [...]”, continuou a dizer a nota elaborada pela prefeitura de Ipatinga. Eles contaram ainda que existia uma esperança para que a chama Olímpica passasse pela cidade, que era o fato do custeio através de alguns patrocinadores, fato esse que não é mais possível.
No entanto, a prefeitura da cidade de Ipatinga disse também que entende que esse evento é muito importante para o país, como também para a sua cidade. Algo histórico que ficaria marcado na lembrança dos populares daquela municipalidade., mas a cidade passa por uma crise financeira e provavelmente não participará do revezamento. Assim como Ipatinga, Gouveia e Betim encontram-se na mesma situação onde a crise não permite que hajam gastos extras para as prefeituras, mas somente o pagamento de seus funcionários e a compra de materiais necessários para o povo.
fonte: portal da cidade de Betim/MG br.blastingnews.com