quinta-feira, março 30, 2017

Escândalo no Clementino: Esquema fraudulento com plantões.

Servidores revelam que diretora (irmã do prefeito de JURIPIRANGA) “se sente acima do bem e do mal por questões políticas.... Servidores que denunciaram à Imprensa um esquema fraudulento com plantões no Hospital Clementino Fraga, acionaram o Blog para afirmar que a atual diretora, Adriana Teixeira, “se sente acima do bem e do mal por questões políticas, e sempre diz nos corredores que não tem o que temer, porque é amiga pessoal do governador Ricardo Coutinho”. E mais: “Além de se dizer amiga pessoal do governador, ela também repete que é testemunha dele numa das ações da Justiça Eleitoral (AIJE – Ação de Investigação Judicial Eleitoral) que pede sua cassação, e é irmã de outro grande amigo dele, que é o prefeito de Juripiranga, que votou no governador e é seu aliado político”. O atual prefeito de Juripiranga é Paulo Dália, do PSB. E arrematam: “Ela bate no peito e sempre diz: ‘quero ver quem me tira daqui, então não adianta qualquer movimentação contra mim’, e pelo visto, não, porque o esquema já foi denunciado junto à Secretaria de Saúde e nada aconteceu, o que aconteceu mesmo foi a perseguição contra quem denunciou”. Helder Moura.
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Escândalo no Clementino: dossiê protocolado no MP revela esquema de plantões, “gafanhotagem” e servidores fantasmas

Um dossiê que foi protocolado, último dia 17, junto à Ouvidoria da Secretaria de Saúde do Estado e ao Ministério Público do Estado é nitroglicerina pura contra a direção do Hospital Clementino Fraga. Tão explosivo, que, logo depois, a direção iniciou um processo de perseguição a servidores, e o caso o terminou ganhando domínio público.

O servidor efetivo, Giusepe Cavalcante, um dos perseguidos, chegou a publicar nas redes sociais: “E de mansinho uma ditadura civil está tomando conta do Complexo Hospital Clementino Fraga… Nos difíceis tempos da ditadura militar, as leis, inclusive a Constituição, eram solenemente ignoradas. Era tudo na base do “prendo e arrebento”.

Mais: “Os atuais ditadores, em todos os níveis, fingem ignorar as leitas para não ter que obedecê-las e aplica-las. E praticam o assédio moral descaradamente. Após denunciar Direção Geral e Gerência de Enfermagem  em “esquema” a Secretaria Estadual de Saúde e o Ministério Público do Estado, servidor que não responde processo ético e administrativo é imediatamente devolvido à SES”.

Esquema – Conforme o dossiê, há um esquema de plantões, em que os servidores são registrados como prestadores de 13 plantões, mas que, “na verdade, só recebem por dez”. O valor correspondendo aos três, segundo a denúncia, é repassado para os coordenadores, “e é um mistério o que fazem com esse dinheiro”. Cada plantão tem o valor de R$ 60 e três equivalem a R$ 180, por pessoa: “É muito dinheiro, somando todos os plantonistas”.

Eles citam o nome de Maísa Lira, como a pessoa que “administra” esse dinheiro. Pelo que circula nas dependências, parte desse dinheiro seria para o pagamento de “voluntários”, pessoas recrutadas para prestar serviço, sem serem concursadas, que recebem dessa forma. No jargão político mais conhecido como “gafanhotagem” (de gafanhoto).

“O Giuseppe foi perseguido pela diretora Adriana Teixeira, devolvido para a Secretaria por ter denunciado o esquema, outras pessoas foram demitidas. Quem falar, é punido. A gente trabalha das 7h às 17h, num regime de ditadura mesmo. A gente sofre demais, vendo tudo isso, fora os servidores fantasmas que ganham sem trabalhar, e nada podemos dizer. Giuseppe denunciou e foi perseguido”, diz uma servidora ao Blog. Helder Moura