sábado, março 18, 2017

Dia de São José: Agricultores paraibanos renovam esperança por chuva.

O Dia de São José, celebrado neste domingo (19), tem um significado especial para os nordestinos, principalmente os agricultores. O santo é reconhecido pela sua tradição de chuvas. Para eles, caso sejam registradas precipitações pluviométricas, é sinal de que o ano será de muita chuva, garantindo a safra e a mesa farta. Apesar de cinco anos de seca, rebanho dizimado e safra perdida, os agricultores ainda encontram na fé, a motivação para arar a terra e despejar, em um gesto carregado de esperança, as sementes que podem render uma boa colheita. Na zona rural do município de São Sebastião de Lagoa de Roça, no Agreste, é grande a expectativa dos camponeses. "São José foi um agricultor e nós como devotos dele temos a esperança que chova para poder plantar e colher para o nosso pão de cada dia", disse o agricultor Josinaldo Rodrigues, que neste sábado (18) foi rezar na igreja e pedir chuvas a São José. O agricultor José Ademar de Farias já começou a preparar a terra e plantar, confiando em um inverno este ano. "Temos uma expectativa de bom ano de inverno. Em várias cidades do Sertão e Cariri, está chovendo bastante. A nossa expectativa é que chova aqui e a gente plante milho, mandioca e rama de batata, a fim de garantir comida na mesa”, proclamou Ademar, que também foi à igreja rezar por chuvas. Padroeiro Na Paraíba, dez municípios têm o nome do santo, localizados em todas as regiões do Estado. São eles: São José de Piranhas, São José da Lagoa Tapada, São José de Caiana, São José dos Ramos, São José de Espinharas, São José do Sabugi, São José de Princesa, São José dos Cordeiros, São José do Bonfim e São José do Brejo do Cruz. Previsão do tempo Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (AESA) divulgou a previsão do tempo para este domingo (19), na Paraíba. No Litoral, a nebulosidade será variável. Poderão ocorrer chuvas ocasionais. No Brejo, também a nebulosidade será variável, podendo ocorrer chuvas esparsas. No Agreste, a nebulosidade variável. No Cariri e Curimataú, poderão ocorrer chuvas localizadas. No Sertão, a nebulosidade variável e poderão ocorrer chuvas localizadas.
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Prefeituras da Paraíba recebem R$ 18,8 milhões de segunda cota do FPM de março... O governo federal vai creditar nas contas das prefeituras da Paraíba, na próxima segunda-feira (20), o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) referente ao 2º decêndio do mês de março de 2017, que será de R$ 18,8 milhões. Em nível nacional, vão ser repassados R$ 479 milhões, já descontada a dedução do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Em valores brutos, isto é, incluindo a dedução do Fundeb, o montante é de R$ 598 milhões. De acordo com a série histórica do FPM levantada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), esse 2º decêndio de março de 2017, comparado ao mesmo período de 2016, teve um crescimento de 10,56% em termos nominais, ou seja, valores comparados sem considerar os efeitos da inflação. Quando se considera o real valor dos repasses, levando em conta as consequências da inflação, a soma dos dois decêndios apresenta ainda assim um crescimento de 5,99% em relação ao ano passado. Tendo em consideração o valor real total repassado até o momento aos Municípios em 2017, pode-se verificar um crescimento de 4,16% em relação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, observa-se que o valor realizado neste decêndio foi muito abaixo da previsão divulgada pela Secretaria do Tesouro Nacional no dia 8 de março. O órgão vinculado ao governo federal previu um repasse de R$ 610.960.000,00. Sendo assim, o valor realizado foi 21,57% menor que o estimado. Repasses futuros... O mês de março como um todo não costuma ser um mês de entrada elevada de recursos nas contas municipais pelo FPM e tende a registrar uma queda nos valores repassados. Para o mês abril a previsão pela STN é de crescimento de 15,3%, em relação ao mesmo período de 2016. Vale frisar que essas previsões são nominais e, por isso, não consideram os efeitos da inflação. Portanto, a CNM destaca que os gestores municipais devem se planejar para cumprirem suas obrigações orçamentárias, uma vez que o cenário econômico nacional ainda requer precaução para uma possível recuperação da atividade econômica.
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Justiça mantém interdição de matadouro público no Sertão... O Matadouro Público do Município de Uiraúna continuará interditado. Esta foi a decisão, unânime, dos membros que integram a Primeira Câmara Especializada Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba, ao acompanhar o voto do relator, desembargador José Ricardo Porto, que manteve a sentença do Juízo da Comarca de Uiraúna, ao não conhecer o reexame necessário, rejeitar a preliminar e desprover o recurso apelatório. Segundo consta no processo (0000320-87.2013.815.0491), o Ministério Público Estadual havia ingressado com uma Ação Civil Pública contra o Município de Uiraúna, por constatar uma série de irregularidades, a qual foi julgada procedente para determinar a interdição total do Matadouro Público, com proibição do abate de animais e sua comercialização, sob pena de multa diária no valor de R$ 5 mil, até que se realize a reforma do espaço, em observância às normas aplicáveis e com aprovação final dos órgãos fiscalizadores.

Sem verbas.
O Município, em sua defesa, suscitou a preliminar de carência da ação, por impossibilidade jurídica do pedido, tendo em vista infringência à separação de poderes. No mérito, alegou que o custo para a reforma é muito alto, sendo mais viável a construção de um matadouro público novo, tendo citado a existência de um projeto elaborado pelo governo do estado. O desembargador-relator, Ricardo Porto, no voto, entendeu que restou devidamente demonstrada a situação de descaso da administração municipal em manter o mínimo de segurança e higiene no local, fato comprovado através de Relatório Técnico da Gerência Executiva de Defesa Agropecuária, pareceres da Sudema e da Angevisa, além de fotos.

Sem projeto.
Sobrevele-se que já se passaram mais de seis anos entre a instauração de procedimento administrativo pelo Ministério Público e a presente data, sem que ao menos a administração cumprisse com a promessa de apresentação do projeto de construção/reforma do matadouro, muito menos finalização de eventual procedimento licitatório”, asseverou Porto. Acrescentando que tal omissão acarreta sérios riscos à segurança, à higiene e à saúde da população, ferindo a Dignidade da Pessoa Humana, na medida em que atinge o mínimo existencial, situação excepcional que permite ao Judiciário adotar uma postura mais ativa na salvaguarda dos direitos fundamentais do cidadão. JP
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TCE irá aos 223 municípios da PB... Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) irá aos 223 municípios paraibanos com o projeto ‘Diálogo Público’. Segundo o presidente, o conselheiro André Carlo Torres, a proposta pretende levar informações para que os prefeitos e presidentes de Câmaras Municipais aprimorem ainda mais os trabalhos realizados pelas administrações. “O TCE já envidou um projeto chamado diálogo público que pretendemos efetivar novamente. É uma forma de levar a mensagem do tribunal presencialmente. Desta forma, o gestor não precisa vir ao TCE e poderá participar inclusive de cursos que serão realizados no seu próprio município, sem ter que vir a Capital”, disse o presidente. O anúncio foi feito por André Carlo Torres, ontem, durante encontro realizado com os presidentes e representantes das Câmaras Municipais paraibanas, onde discutiram informações sobre fatos relacionados à administração das Casas Legislativas, como gastos, l icitações, entre outros. Quase 150 presidentes de legislativos puderam esclarecer dúvidas para melhorar a administração. Muitos se queixaram da difi culdade para administrar, devido à crise fi nanceira enfrentada pelas prefeituras, que têm contribuído para diminuir o repasse às Casas. Na ocasião, alguns presidentes de Câmaras Municipais questionaram os representantes do Tribunal sobre a possibilidade do órgão realizar encontros e seminários nos próprios municípios. Eles alegaram que a distância muitas vezes atrapalha a representação dos 223 municípios da Paraíba. Durante o encontro, os gestores puderam debater sobre o Sistema de Acompanhamento da Gestão dos Recursos da Sociedade (Sagres), Sistema Eletrônico de Tramitação Processual e os Índices de Desempenho de Gastos com Educação (IDGPB). O presidente do TCEPB, conselheiro André Carlo Torres Pontes, afi rmou que o tribunal tem procurado dar orientações pedagógicas e didáticas aos gestores de todo o estado. “Foi um encontro presencial e desde o início instauramos processo de acompanhamentos. Através desses processos eles podem pedir orientação”, esclareceu o presidente.
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Pente-fino no Bolsa Família... Prefeitura Municipal de João Pessoa está concluindo uma operação pente-fino junto aos beneficiários do Bolsa Família. O objetivo é identificar irregularidades, como pessoas que não se encaixam no perfil e se favoreciam do dinheiro. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), 1.458 benefi ciários perderam o benefício na Paraíba em fevereiro. Mais de 500 mil famílias estão cadastradas no Estado. A coordenadora do Bolsa Família em João Pessoa, Aparecida Melo, duas equipes fazem visitas às famílias diariamente, mas, que em novembro foi iniciado o pente fino intenso, a pedido do MDSA. “Rotineiramente, visitamos, tanto para verifi car denúncias, como para alterar o responsável familiar, em caso de separação e a criança está com a avó ou com o pai. Sempre fazemos essas vistorias, mas, o MDSA entendeu que havia pouca averiguação e em novembro foi colocado esse nome “pente fino”, explicou Aparecida Melo. Ela não informou os dados de beneficiários, cortes e denúncias. “Ainda estamos concluindo o resultado do pente fi no, mas, vimos que há muita gente que não tem o perfil e recebe. Também recebemos denúncia, alguns não querem se identificar e outros vão até à Sedes pessoalmente. Às vezes é uma pessoa que perdeu o benefício e ficou chateada porque o vizinho continua recebendo”, concluiu Aparecida Melo. MDSA apura. Em novembro, João Pessoa constava como a 10ª cidade do País e 4ª do Nordeste com maior número de benefícios bloqueados: 4.143. Na época, a Paraíba teve 27.378 bloqueios e 16.637 cancelamentos, o 5º maior do Nordeste. O MDSA informou que o pente-fino começou em junho do ano passado a pedido do ministro Osmar Terra. “A iniciativa envolve o INSS, Casa Civil da Presidência da República, Ministério da Fazenda, Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União e Caixa Econômica Federal. As rotinas de controle do Bolsa Família incluem ainda batimentos complementares com informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Tribunal de Contas da União (TCU). A meta é ampliar ainda mais as ferramentas de controle, a fi m de qualificar o acesso ao programa. A intenção é garantir que o benefício seja destinado a quem realmente precisa”, disse em nota. O MDSA utiliza a tecnologia para reduzir as fraudes. São seis bases do governo federal para cruzamento de dados: Relação Anual de Informações Sociais (Rais), Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Sistema de Controle de Óbitos (Sisobi), Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape) e Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ). “Com as novas ferramentas, é possível fazer análises mensais, reduzindo o tempo médio que o poder público leva para identificar as famílias que têm renda maior do que a declarada ao Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. O MDSA também passa a fazer cruzamentos de informações antes da concessão do benefício”, informou a assessoria.