Ex-parlamentares que deixaram suas marcas na Assembleia Legislativa da
Paraíba e na Câmara Federal sumiram no decorrer de duas décadas e,
agora, alguns deles querem retornar ao parlamento. Para tanto, pretendem
disputar as eleições de outros e já estão em plena atividade política.
Integram a lista nomes como Francisco Lopes da Silva, Pedro Medeiros,
João da Penha, Djacy Brasileiro, Inaldo Leitão, Dalton Gadelha, Leonardo
Gadelha, Vituriano de Abreu, Wilson Santiago, Efraim Morais.
Wilson Santiago foi deputado federal por dois mandatos entre 1995 e 2003. Foi senador entre 1º de fevereiro de 2011 e 7 de novembro do mesmo ano. De lá para cá, ficou sem mandato. Tentava ser candidato a senador mais uma vez. Na sexta-feira, no entanto, anunciou que disputará uma vaga na Câmara e seu filho deputado federal com o mesmo nome vai disputar uma vaga na Assembleia.
Efraim Morais foi deputado federal entre 1º de fevereiro de 1991 e 31 de janeiro de 2003. Depois, foi senador entre 1º de fevereiro de 2003 e 31 de janeiro de 2011. Tenta, novamente, viabilizar sua candidatura a senador pelo Democratas. O filho, de mesmo nome, é deputado federal e vai para a reeleição. Outro filho, chamado George, deve disputar um mandato na Assembleia.
Inaldo Leitão foi deputado federal por dois mandatos, entre 1999 e 2007. Antes, foi deputado estadual. Faz 11 anos que Inaldo está sem mandato.
Agora, pensa em voltar ao Parlamento. Será candidato a deputado federal pelo PSD.
Vituriano de Abreu foi prefeito de Cajazeiras entre 1º de janeiro de 1989 e 31 de dezembro de 1992. Em 1998 foi eleito deputado estadual. Depois ficou sem mandato e retornou em 2010, eleito pelo PSC com 24.482. Está afastado do parlamento desde 2014, quando não conseguiu se reeleger. Pretende retornar pelo MDB.
Chico Lopes quer a Câmara
Francisco Lopes da Silva está filiado ao PSB e vai disputar uma vaga de deputado federal. Tem concentrado suas atividades nas cidades do Vale do Piancó.
Chico Lopes, como é conhecido, foi filiado ao PT desde os primórdios do partido. Em 1990, ele foi eleito deputado estadual pelo PT com 4.482. Em 1994, foi reeleito com 9.243 votos, também pelo PT.
Em 1992, disputou a Prefeitura da Capital. Foi para o segundo turno e enfrentou o candidato do PDT, Francisco Monteiro Xavier da Franca, conhecido como Chico Franca. Levou a pior e foi derrotado pelo pedetista que entrou de última hora para substituir Lúcia Braga, cuja candidatura barrada pela Justiça Eleitoral. Há 24 anos ele está fora da política. Esquecido pelo PT, deixou o partido e ingressou no PSB.
Tarcísio em pré-campanha
Tarcísio Marcelo Barbosa de Lima foi prefeito de Belém de 1983 a 1988. Voltou em 1997 e foi até o ano 2000. Se reelegeu em 2000 e permaneceu na Prefeitura de Belém até 2004. Foi deputado estadual por dois mandatos. Eleito em 1990 pelo PDT, com 10.099 votos, e reeleito em 1994, também pelo PDT, com 12.271 votos.
Suplente de deputado federal em 2008, Tarcísio Marcelo, então filiado ao PSDB, assumiu o mandato em função de uma licença do titular, Rômulo Gouveia, que assumiu a Casa Civil do Governo da Paraíba. Hoje está filiado ao Progressistas e disputará uma cadeira na Câmara. É irmão do deputado estadual Ricardo Marcelo, que disputará a reeleição pelo mesmo partido.
João da Penha é pastor ligado à Assembleia de Deus. Exerceu um mandato de deputado estadual pelo PMDB. Foi eleito em 1988 com 14.655 votos. Na época, teve apoio da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), à qual era vinculado. Nas eleições de 2002, a Igreja o substituiu pelo pastor Fausto Oliveira, que foi eleito pelo PL com 22.012 votos. Desde que João da Penha encerrou o mandato, em 2002, já se passaram 16 anos. Permaneceu sumido da política esse tempo todo, mas continuou atuando nas bases, sempre ligadas às igrejas evangélicas. Agora, pretende disputar uma cadeira na Assembleia.
Pedro Medeiros foi eleito deputado estadual em 1986 pelo PDS com 10.820 votos e reeleito em 1994 pelo PMDB com 13.244 votos. Em 1998, foi reeleito de novo com 19.339 votos. Foi novamente reeleito em 2002 pelo PMDB com 20.248.
Domiciano disputará pelo Progressistas
Domiciano Cabral foi vereador em João Pessoa, deputado estadual e federal pelo PMDB. Domiciano começou sua carreira política em 1982 no PMDB. Se elegeu vereador em 1992. Em 1994, se elegeu deputado estadual pelo PMDB com 14.581 votos. Em 1998, ganhou uma cadeira na Câmara Federal, pelo PMDB, como 55.585 votos. Em 2002, se reelegeu pelo PSDB com 69.668 votos. De lá para cá, ficou fora da política. Agora, está filiado ao Progressistas e vai disputar novo mandato.
Ruy Carneiro foi vereador em João Pessoa pelo PMDB por dois mandatos, 1º de janeiro de 1993 até 31 de janeiro de 1999. Foi deputado estadual por três mandatos pelo PSDB, entre 1º de fevereiro de 1999 e 31 de janeiro de 2011. Se elegeu deputado federal em 2010 pelo PSDB. Exerceu o mandato entre 1º de fevereiro de 2011 e 1° de fevereiro de 2015. Em 2014,desistiu da reeleição para se candidatar a vice-governador na chapa encabeçada por Cássio Cunha Lima (PSDB). Hoje, pretende retornar ao mandato de federal.
Sem mandatos e com atuação restrita aos bastidores da política estão ex-parlamentares que fizeram história na Assembleia e no Congresso, a exemplo dos ex-senadores Cícero Lucena, Marcondes Gadelha e Ivandro Cunha Lima; os ex-deputados estaduais Neto Franca, Walter Brito, Francisca Motta, Iraê Lucena, Manoel Gaudêncio, Wilson Braga, Dinaldo Wanderley; os ex-deputados federais Evaldo Gonçalves, Carlos Dunga e Armando Abílio; além de ex-prefeitos. Jornal Correio
Wilson Santiago foi deputado federal por dois mandatos entre 1995 e 2003. Foi senador entre 1º de fevereiro de 2011 e 7 de novembro do mesmo ano. De lá para cá, ficou sem mandato. Tentava ser candidato a senador mais uma vez. Na sexta-feira, no entanto, anunciou que disputará uma vaga na Câmara e seu filho deputado federal com o mesmo nome vai disputar uma vaga na Assembleia.
Efraim Morais foi deputado federal entre 1º de fevereiro de 1991 e 31 de janeiro de 2003. Depois, foi senador entre 1º de fevereiro de 2003 e 31 de janeiro de 2011. Tenta, novamente, viabilizar sua candidatura a senador pelo Democratas. O filho, de mesmo nome, é deputado federal e vai para a reeleição. Outro filho, chamado George, deve disputar um mandato na Assembleia.
Inaldo Leitão foi deputado federal por dois mandatos, entre 1999 e 2007. Antes, foi deputado estadual. Faz 11 anos que Inaldo está sem mandato.
Agora, pensa em voltar ao Parlamento. Será candidato a deputado federal pelo PSD.
Vituriano de Abreu foi prefeito de Cajazeiras entre 1º de janeiro de 1989 e 31 de dezembro de 1992. Em 1998 foi eleito deputado estadual. Depois ficou sem mandato e retornou em 2010, eleito pelo PSC com 24.482. Está afastado do parlamento desde 2014, quando não conseguiu se reeleger. Pretende retornar pelo MDB.
Chico Lopes quer a Câmara
Francisco Lopes da Silva está filiado ao PSB e vai disputar uma vaga de deputado federal. Tem concentrado suas atividades nas cidades do Vale do Piancó.
Chico Lopes, como é conhecido, foi filiado ao PT desde os primórdios do partido. Em 1990, ele foi eleito deputado estadual pelo PT com 4.482. Em 1994, foi reeleito com 9.243 votos, também pelo PT.
Em 1992, disputou a Prefeitura da Capital. Foi para o segundo turno e enfrentou o candidato do PDT, Francisco Monteiro Xavier da Franca, conhecido como Chico Franca. Levou a pior e foi derrotado pelo pedetista que entrou de última hora para substituir Lúcia Braga, cuja candidatura barrada pela Justiça Eleitoral. Há 24 anos ele está fora da política. Esquecido pelo PT, deixou o partido e ingressou no PSB.
Tarcísio em pré-campanha
Tarcísio Marcelo Barbosa de Lima foi prefeito de Belém de 1983 a 1988. Voltou em 1997 e foi até o ano 2000. Se reelegeu em 2000 e permaneceu na Prefeitura de Belém até 2004. Foi deputado estadual por dois mandatos. Eleito em 1990 pelo PDT, com 10.099 votos, e reeleito em 1994, também pelo PDT, com 12.271 votos.
Suplente de deputado federal em 2008, Tarcísio Marcelo, então filiado ao PSDB, assumiu o mandato em função de uma licença do titular, Rômulo Gouveia, que assumiu a Casa Civil do Governo da Paraíba. Hoje está filiado ao Progressistas e disputará uma cadeira na Câmara. É irmão do deputado estadual Ricardo Marcelo, que disputará a reeleição pelo mesmo partido.
João da Penha é pastor ligado à Assembleia de Deus. Exerceu um mandato de deputado estadual pelo PMDB. Foi eleito em 1988 com 14.655 votos. Na época, teve apoio da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), à qual era vinculado. Nas eleições de 2002, a Igreja o substituiu pelo pastor Fausto Oliveira, que foi eleito pelo PL com 22.012 votos. Desde que João da Penha encerrou o mandato, em 2002, já se passaram 16 anos. Permaneceu sumido da política esse tempo todo, mas continuou atuando nas bases, sempre ligadas às igrejas evangélicas. Agora, pretende disputar uma cadeira na Assembleia.
Pedro Medeiros foi eleito deputado estadual em 1986 pelo PDS com 10.820 votos e reeleito em 1994 pelo PMDB com 13.244 votos. Em 1998, foi reeleito de novo com 19.339 votos. Foi novamente reeleito em 2002 pelo PMDB com 20.248.
Domiciano disputará pelo Progressistas
Domiciano Cabral foi vereador em João Pessoa, deputado estadual e federal pelo PMDB. Domiciano começou sua carreira política em 1982 no PMDB. Se elegeu vereador em 1992. Em 1994, se elegeu deputado estadual pelo PMDB com 14.581 votos. Em 1998, ganhou uma cadeira na Câmara Federal, pelo PMDB, como 55.585 votos. Em 2002, se reelegeu pelo PSDB com 69.668 votos. De lá para cá, ficou fora da política. Agora, está filiado ao Progressistas e vai disputar novo mandato.
Ruy Carneiro foi vereador em João Pessoa pelo PMDB por dois mandatos, 1º de janeiro de 1993 até 31 de janeiro de 1999. Foi deputado estadual por três mandatos pelo PSDB, entre 1º de fevereiro de 1999 e 31 de janeiro de 2011. Se elegeu deputado federal em 2010 pelo PSDB. Exerceu o mandato entre 1º de fevereiro de 2011 e 1° de fevereiro de 2015. Em 2014,desistiu da reeleição para se candidatar a vice-governador na chapa encabeçada por Cássio Cunha Lima (PSDB). Hoje, pretende retornar ao mandato de federal.
Sem mandatos e com atuação restrita aos bastidores da política estão ex-parlamentares que fizeram história na Assembleia e no Congresso, a exemplo dos ex-senadores Cícero Lucena, Marcondes Gadelha e Ivandro Cunha Lima; os ex-deputados estaduais Neto Franca, Walter Brito, Francisca Motta, Iraê Lucena, Manoel Gaudêncio, Wilson Braga, Dinaldo Wanderley; os ex-deputados federais Evaldo Gonçalves, Carlos Dunga e Armando Abílio; além de ex-prefeitos. Jornal Correio