Estamos perdendo a beleza da rosa.
Há um descrédito generalizado em todo canto que se fale em Itabaiana do Norte (como diria cumpade Fabio Mozart). Para alguns, há muito que ela se transformou em espinho.
Os grandes pensadores de Itabaiana estão indo embora daqui e não querem voltar. Há um motivo, sempre há um motivo.
A cidade não respira mais progresso, não sua trabalho.
Desde a partida de Galego que a gente não ver uma situação de felicidade duradoura. Cada administrador que passou com sua parcela de ‘desfuturo’, cavou ainda mais uma vala infinita de desespero para o desenvolvimento da cidade. Geraldinho, capitaneado por Fernando Melo foi quem deu o pontapé inicial, depois Antônio Carlos, seus caprichos e sua birra, Babá e sua ingenuidade e má assessoria, principalmente na educação, depois e não finalmente, Mamusca e sua gana de poder, de humilhação, soberba e arrogância. Nenhum deles imaginou uma cidade para o futuro, nenhum deles projetou Itabaiana para 10, 20 anos à frente. Nenhum deles respeitou o passado, a história de Itabaiana.
É preciso ter faro de perdigueiro para encontrar o bom administrador. Assim, por não sermos bons farejadores, sofremos por quem colocamos no pedestal. Não basta tomar café com o humilde, não basta ter carisma, de nada adiantará se não souber administrar.
Além de perdermos a beleza da rosa, já perdemos o cheiro da rosa.
A cidade não cheira bem. Do Carretel a feira do bacurau. Do mercado ao Jucuri, e só percebe isso quem não pisa esse chão todo dia. Tem mau cheiro na Câmara Municipal e na Prefeitura, por dentro, nas entranhas.
Vai chegar a hora de limparmos a cidade. Vamos estocar produtos de limpeza (votos) para que a Itabaiana do Norte não seja ‘ uma ilusão sem fim, e que não seja à flor do nosso triste jardim’.
Salve Zé Ribeiro.
Inté quinta.